Protocolo de Inserção de DVP e DVA

Protocolo de Inserção de DVP e DVA

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Julival Ribeiro
Atualizado março - 2022

Introdução

Na atualidade, as opções de tratamento para casos crônicos principalmente de hidrocefalia mais utilizados têm sido a inserção de válvulas de derivação ventricular (shunts) atrial (DVA) ou peritoneal (DVP). As válvulas de derivação ventricular são úteis independentemente da etiologia da hidrocefalia. Ademais, a terceiro ventriculostomia endoscópica (TVE) vem se tornando uma alternativa cada vez mais freqüente para pacientes com hidrocefalia não-comunicante.

Considerações Gerais

O sistema de DVP é composto por um cateter proximal feito de silicone posicionado dentro do ventrículo. Este cateter é conectado à válvula, que apresenta mecanismos distintos de drenar o liquor. As válvulas mais comuns são reguladas pela pressão intraventricular ou reguladas pelo fluxo de liquor. Finalmente a válvula é conectada ao cateter distal que partem da cabeça atravessando o corpo, logo abaixo da pele, até a cavidade peritoneal, onde irão depositar o liquor para absorção.

O procedimento é realizado sob anestesia geral e as derivações já passam a funcionar imediatamente após a implantação.

Complicações

Entre as complicações da derivação ventrículo peritoneal, a infecção continua sendo a mais importante, atingindo cerca de 15 a 20% de todos os casos, podendo chegar até 30% em alguns centros de referência. Essa taxa expressiva de infecção resulta em maior morbidade, causando déficit neurológico, internação hospitalar prolongada, aumentos dos gastos hospitalares com antibioticoterapia e necessidade de múltiplos procedimentos. A Infecção pode ocorrer no local da ferida cirúrgica, no shunt ou no próprio líquido cefalorraquidiano (meningite).

Prevenção

Há trabalhos na literatura mostrando que a taxa de infecção de derivação ventrículo peritoneal, foi reduzida ao se estabelecer protocolo para esse tipo de procedimento cirúrgico.

Portanto, para que se previna a infecção pós-operatória após derivação ventrículo peritoneal, deve toda a equipe seguir o protocolo que incluiu uma série de regras sobre a antibioticoprofilaxia, o procedimento cirúrgico, o ambiente cirúrgico e os cuidados pós-operatórios.

1 – Busca de processo infeccioso no perioperatório. Caso haja, tratar antes da cirurgia;

2 – Realizar pesquisa nasal de S. aureus – usar um swab umedecido em solução salina estéril e esfregar na parede anterior de uma narina e depois na outra narina por 10-15 segundos. Caso o resultado da pesquisa seja positivo para MSSA ou MRSA, realizar a descontaminação nasal com mupirocina tópica intranasal, por cinco dias antes da cirurgia, na face anterior de cada narina e pressionar ambas após a aplicação;

3 – Na noite anterior e no dia da cirurgia banho com água e sabão. Em se tratando implantação de prótese, pode optar pelo banho com de Gluconato de Clorexidina (vide descrição abaixo):

  • Não aplicar em face, olhos, boca, nariz e ouvidos;

  • Após tomar o banho, desligar o chuveiro e aplicar com as mãos a solução de 100 ml de Gluconato de Clorexidina degermante a 4%, do pescoço para baixo, sobretudo na região a ser operada, nas axilas, pregas mamárias, regiões inguinais, órgãos genitais e região anal;

  • Deixar secar a espuma por 2 minutos antes de enxaguar;

  • Não utilizar esponja para aplicação da Clorexidina;

  • Não utilizar desodorante, creme e algum tipo de pó ou loção, pois inativa a Clorexidina;

  • Utilizar roupas e toalhas limpas após o banho com Clorexidina.

4 – A equipe deve remover todos os adornos das mãos e antebraços como: anéis, relógios e pulseiras, antes de entrar no ambiente cirúrgico;

5 – O ato cirúrgico preferencialmente deve ser realizado por cirurgião experiente;

6 – Idealmente deve ser a primeira cirurgia do dia, com restrição de acesso, ou seja, equipe estritamente necessária durante o ato cirúrgico;

7 – Manter as portas da sala de cirurgia fechadas;

8 – A prótese deve ser conhecida e previamente escolhida pelo cirurgião;

9 – Tricotomia – se estritamente necessária, usar tricotomizador elétrico com lâmina descartável e realizar fora da sala de cirurgia;

10 – Antissepsia das mãos da equipe cirúrgica (vide técnica no final);

11 – Degermação da pele do paciente(vide técnica no final);

12-Antibiótico profilático: Dose da Cefazolina: 2g para os que pesam <120kg e para ≥120kg a dose recomendada será de 3g e adicionar vancomicina para S. aures meticilino resistente (MRSA) Infundir a cefazolina dentro dos 60 minutos antes da cirurgia e para vancomicina iniciar a infusão 2 horas antes da incisão cirúrgica);

13 – Técnica cirúrgica meticulosa;

14 – A trepanação do tamanho suficiente apenas para a passagem do cateter;

15 – A prótese deve ser aberta no último instante e instalada imediatamente;

16 – Para minimizar a contaminação, usar luvas duplas no procedimento;

17 – A técnica simples, de preferência com apenas duas incisões, parietal e abdominal. O procedimento deve ser realizado o mais rápido possível, sem comprometer procedimento cirúrgico;

18 – Ferida operatória: manter decúbito contralateral à incisão cirúrgica (lado da cabeça não operado sobre a cama e ferida cirúrgica para cima) do pós-operatório imediato até a completa cicatrização e retirada dos pontos;

19 – Posicionamento: decúbito horizontal, a zero grau – para que apenas a pressão intracraniana ocasione a abertura da válvula e drenagem do liquor;

20 – A posição vertical por período prolongado aumenta a probabilidade de hiperdrenagem (associada a complicações, como hematomas intracranianos);

21-Um vazamento ou bloqueio do LCR está associado ao aumento do risco de infecção por shunt. Se houver edema chame o neurocirurgião para uma revisão imediatamente;

22 – Certifique-se de que os curativos de cabeça e abdômen permaneçam secos e intactos;

23 – Curativos no couro cabeludo e abdominal devem ser retirados 48-72 horas após a cirurgia;

24 – Após a remoção do curativo, para minimizar a colonização de bactérias próximo à ferida cirúrgica, limpe a área ao redor dos locais cirúrgicos com solução fisiológica e passar clorexidina aquosa a 1% três vezes ao dia durante três dias.

Recomendações adicionais

Antissepsia das mãos da equipe cirúrgica com antisséptico degermante à base de Polivinilpirrolidona-iodo a 10%; (PVP-I) ou Clorexidina a 2% (GHG) – toda a equipe cirúrgica.

  • Preparo da pele da equipe cirúrgica, tem como finalidade à redução do número de bactérias.

  • Remover todos os adornos das mãos e antebraços como: anéis, relógios e pulseiras, antes de iniciar a antissepsia das mãos;

  • É proibido o uso de unhas artificiais;

  • Manter unhas curtas;

  • Atualmente, quase todos os estudos desencorajam o uso de escovas, que não são mais recomendadas para preparação pré-operatória das mãos, uma vez que a utilização de esponja descartável reduziu a contagem bacteriana nas mãos tão eficazmente quanto esfregar com uma escova. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda o uso de escovas para essa finalidade devido a seu efeito abrasivo.

Técnica

Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos;

  • Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico Degermante de Clorexidina a 2% ou 4% espalhar nas mãos, antebraço e cotovelo. No caso de esponja impregnada com antisséptico, pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes;

  • Limpar sob as unhas com esponja sob a água corrente;

  • Friccionar as mãos, observando espaços interdigitais e antebraço por no mínimo 2 minutos, mantendo as mãos acima dos cotovelos;

  • Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para cotovelos, retirando todo resíduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir foto sensor. Secar as mãos com compressas estéreis.

  • A qualidade da água do Centro Cirúrgico, deve ser assegurada para não ocorrer contaminação das mãos.

Degermação do sítio cirúrgico – Em relação a degermação do campo operatório, caso seja necessária se recomenda a seguinte sequência:

  • Umedecer a pele com solução fisiológica a 0,9% .

  • Friccionar a clorexidina degermante a 2% abrangendo área ampla e adjacente ao local da incisão.

  • Remover o resíduo com solução fisiológica a 0,9% estéril.

  • Após a degermação do sítio cirúrgico, realizar a antissepsia no campo operatório no sentido centrífugo circular (do centro para a periferia) e ampla o suficiente para abranger possíveis extensões da incisão, novas incisões ou locais de inserções de drenos, com solução alcoólica de PVPI -10% , com 1% de iodo livre ou solução alcoólica de clorexidina a 2% . Após, aplicar a solução alcoólica deixar secar naturalmente por evaporação.

Vale salientar que na literatura atual não há consenso entre se usar clorexidina ou PVP-I alcoólico na antissepsia do campo operatório, com a finalidade de prevenir Infecção do Sítio Cirúrgico. Entretanto, a maioria da literatura recomenda usar em procedimentos cirúrgicos a solução de clorexidina alcoólica a 2%, por meio de fricção e aguardar a secagem do produto para proceder à incisão.

Nota: 1 não usar nenhum produto a base de álcool ou Clorexidina nos olhos ou ouvido, pois pode levar lesão de córnea e tímpano.

Nota: 2 Se a cirurgia for realizada em membranas mucosa, usar a solução antisséptica aquosa de Clorexidina a 2% ouSolução aquosa de PVP-I a 10% com 1% de Iodo livre.

Nota: 3 Ao se usar solução de Clorexidina aquosa ou alcoólica em cirurgia onde haverá contato com meninges ou cérebro deixar secar completamente, para evitar aracnoidite.

Observação: Para maiores informações sobre prevenção das infecções relacionadas ao sítio cirúrgico vide manual que se encontra no MV.

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