Antibióticos em: Emergências Cirúrgicas, Trauma e Infecções de Partes Moles

Antibióticos em: Emergências Cirúrgicas, Trauma e Infecções de Partes Moles

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Julival Ribeiro

Atualizado março - 2022

Introdução

A base do tratamento antimicrobiano é o conhecimento da fisiopatologia da doença específica associado às peculiaridades da dimensão microbiana. Os germes são seres vivos em interação com o meio ambiente. Essa interação traduz-se em um processo evolutivo contínuo. Dessa forma, os protocolos terapêuticos antimicrobianos estão sempre mudando em conformidade à especificidade dos seus agentes.

Trauma

Traumatismos Superficiais

Traumatismos superficiais abertos atingem a pele, o tecido subcutâneo ou mesmo as aponeurose e músculos.

Traumatismo Craniano

Traumatismo de Face Cabeça e Pescoço

Traumatismo do Tórax

*Hemotorax fechado com menos de < 300ml de sangue na cavidade pleural não requer drenagem. Usar cefazolina por 24 horas.
**Deverá ser observado clinicamente, analgesia e radiografia de tórax inicial e após 4-6 horas e em 24 horas de ocorrência inicial da lesão para ver a evolução.

Traumatismo Abdominal

* Vacinação contra Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae tipoB , deve serfeita duas semanas após esplenectomia, entretanto há recomendação na literatura para fazer a vacinação inferior aesse período se o paciente receber alta hospitalar.Vacinar o paciente para vírus Influenza anualmente. situações clinicas e deverá ser individualizada. Antibióticopós-esplenectomia: deverá ser oferecido por longo período em pacientes com condições contínua de alto risco: menor de 6 anos e maior de 50 anos ou paciente que teve resposta sorológica inadequada após vacinação para pneumococo, história prévia de doença pneumocócica invasiva, pacientes imunosuprimidos ou tratados com agentes imunossupressores. A profilaxia antibiótica permanece não consensual em determinadas situações clínicas e deverá ser individualizada.

Traumatismo Ortopédico

Infecções Intra-Abdominais

  • Indicações cirúrgicas clássicas incluem: perfuração com peritonite fecal, paciente em sepse, abscesso abdominal ou pélvico, formação de fístula, obstrução intestinal e falência terapêutica.
 
Considerações Especiais Sobre Infecções Intra-Abdominais

Infecções intra-abdominais englobam infecções contidas na cavidade peritoneal. As infecções intra-abdominais são classificadas como: complicadas – que se estendem além do órgão acometido para a cavidade abdominal (com formação de abscessos e peritonite) – e não complicadas, que estão contidas dentro de um único órgão (ex. vesícula biliar, diverticulite aguda) e podem ser tratadas com ou sem cirurgia.

O tratamento das infecções intra-abdominais complicadas exige diagnóstico rápido, reposição volêmica precoce, controle, dentro do menor tem possível, da fonte de infecção e terapia antimicrobiana adequada. Recomenda-se realizar hemocultura e cultura das secreções, para adequar a antibioticoterapia à posteriori, caso seja necessário. As diretrizes atuais recomendam duração mais curta da terapia para infecção intra-abdominal, especificamente quando o controle adequado da fonte de infecção foi alcançado.

No paciente em que o procedimento cirúrgico foi realizado, e o controle da fonte de infecção foi adequado, recomendam-se quatro dias completos (96 horas) de terapia antimicrobiana. Naquele em que o controle da fonte de infecção não foi considerado adequado, recomendam-se sete dias de antibioticoterapia.

A duração do tratamento com antimicrobiano deve basear-se na avaliação de parâmetros como:

  1. Ausência de febre em até 72 horas;

  2. Melhora do leucograma

  3. Redução dos níveis de proteína C reativa;

  4. Função gastrointestinal fisiológica preservada.

Pacientes são considerados de alto risco para falha no tratamento antimicrobiano, caso apresentem um dos seguintes fatores de risco:

  • Hospitalização por pelo menos 48 horas nos últimos 90 dias;

  • Atendimento domiciliar nos últimos 30 dias;

  • Tratamento de feridas;

  • Terapia de substituição renal nos últimos 30 dias;

  • Antibiótico de amplo espectro nos últimos 90 dias;

  • Infecção pós-operatória;

  • Infecção conhecida por um patógeno resistente.

Nestes casos considerar ampliação de espectro da antibioticoterapia para agentes de flora hospitalar.

Em pacientes com pancreatite aguda biliar e sem colangite, a associação Americana de Gastroenterologia (AAG) sugere não usar rotineiramente a colangiopancreatografia endoscópica retrógada (CPRE).

Em pacientes com pancreatite aguda biliar, a AAG recomenda a colecistectomia, durante a admissão inicial e não a pós a alta.

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