Centro Obstétrico do HRSM disponibiliza enfermeiras obstetras em sala de triagem para oferecer avaliação inicial criteriosa às gestantes

Centro Obstétrico do HRSM disponibiliza enfermeiras obstetras em sala de triagem para oferecer avaliação inicial criteriosa às gestantes

Profissionais conseguem fazer além da classificação, uma avaliação mais minuciosa, com realização de toque e ausculta de batimentos cardíacos fetais

Jurana Lopes

Prestar um atendimento de excelência e humanização desde a chegada da paciente na emergência até o momento de sua liberação. Este é o compromisso da equipe do Centro Obstétrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) com todas as mulheres que buscam atendimento médico no local, referência em atendimento para gestantes de alto risco na região Sul e Entorno.

Por ter uma demanda muito alta de pacientes, a Classificação de Risco do Centro Obstétrico oferece pelo menos uma enfermeira obstetra para fazer a triagem e o atendimento inicial das gestantes. Com a especialização, o diferencial é que as enfermeiras obstetras conseguem fazer além da classificação, uma avaliação mais minuciosa, com realização de toque e ausculta de batimentos cardíacos fetais (BCF), além da identificação de casos clínicos graves, como o descolamento prematuro de placenta.

Atendimento inicial com enfermeiras obtetras garante maior resolutividade das urgências e atendimento humanizado no CO do HRSM. Foto: IgesDF

“O atendimento da triagem realizado por enfermeiras obstetras é de fundamental importância para as usuárias do serviço, que tem no profissional de primeiro contato um especialista na área de sua queixa (Ginecologia/ Obstetrícia), logo, a avaliação de caso a caso é criteriosa e específica, levando a uma classificação mais assertiva, acolhimento mais humanizado, além de avaliação obstétrica adequada”, informa a chefe do Centro Obstétrico do HRSM, Priscila Pinheiro.

Além disso, as enfermeiras obstetras fazem a condução de alguns casos, como suporte ao trabalho de parto avançado ou em fase expulsiva, o que poderia ser prejudicado caso fossem enfermeiras de outras áreas ou generalistas.

Segundo Priscila, não é obrigatório ter enfermeira obstetra na Classificação de Risco, mas além dos benefícios citados, essa atuação leva benefícios também para o giro do serviço internamente, como, por exemplo, a comunicação adequada multiprofissional e realização de testes rápidos na admissão de pacientes que serão internadas. “O corpo de enfermagem obstétrica do HRSM é robusto, com profissionais exemplares, comprometidos e de impacto positivo na rotina de um serviço de complexidade alta como o do nosso setor”, destaca.

Enfermeiras obtetras conseguem fazer avaliação inicial minuciosa, como ausculta de BCF e toque. Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF

Atuação

Quando é um caso mais grave, as enfermeiras obstetras acionam o médico plantonista, que faz o diagnóstico e toma as condutas necessárias conforme o quadro clínico de cada paciente. Além de fazer a avaliação inicial, elas orientam as pacientes, explica como são as etapas do parto e em casos em que a gestante já chega em trabalho de parto ativo e avançado, se for de baixo risco, elas conseguem acompanhar e fazer o parto, juntamente com a equipe multidisciplinar, composta por técnicas de enfermagem, fisioterapeutas e pediatra neonatologista.

Segundo a chefe de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, o acolhimento pelas enfermeiras obstétricas implica prestar um atendimento com resolutividade, responsabilidade e corresponsabilização, orientando, conforme o caso, as gestantes e as famílias, garantindo a articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência quando necessário.

CO do HRSM possui enfermeiras obstetras na sala de triagem para humanizar e otimizar o serviço. Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF

“É um serviço de grande importância para as gestantes, pois as enfermeiras obstetras ouvem suas queixas com humanização no atendimento e permitem que elas expressem suas preocupações. Além disso, acolhe de forma humanizada, garantindo a assistência de acordo com a necessidade das urgências”, afirma.

“Aqui temos a autonomia de fazer partos de baixo risco. Temos uma equipe multidisciplinar integrada e o diferencial de ter fisioterapeuta 24h todos os dias, além da interação com a equipe médica, que é muito boa. Então, caso o parto tenha alguma complicação, temos os médicos obstetras que tomam a frente e seguem até o nascimento”, explica a enfermeira obstetra Francelma de Souza, que atua no HRSM desde 2022.

Laise de Andrade é enfermeira obstetra desde 2011 e trabalha no HRSM desde 2019. Ela é completamente apaixonada pelo trabalho que realiza diariamente e diz que o fato de acompanhar a gestante desde a porta de entrada no hospital até a fase de puerpério imediato.

Laise e Francelma são apaixonadas pela profissão e gostam da autonomia que têm dentro do HRSM. Foto: IgesDF

“Eu amo a minha área de atuação porque aprendo muito diariamente. O HRSM é um ambiente muito rico em casos clínicos. Temos muitos casos de emergência e de urgências por sermos referência em alto risco. A taxa de cesáreas e de partos prematuros são altas e lidar com essas pacientes enriquecem nosso conhecimento profissional”, avalia.

Atualmente, o Centro Obstétrico do HRSM possui em seu pronto atendimento, a sala de triagem, sala de estabilização, três consultórios médicos, salas de coleta laboratorial, de medicação e de ecografia. Além de 16 leitos para internação.

 

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