HRSM é palco para discussão de dados de óbitos maternos, fetais e infantis de moradores do Gama e de Santa Maria

HRSM é palco para discussão de dados de óbitos maternos, fetais e infantis de moradores do Gama e de Santa Maria

O objetivo foi verificar possíveis melhorias e avanços para prevenir novas ocorrências

Jurana Lopes

Nesta terça-feira (4), a Superintendência do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participou da reunião do Comitê Regional de Prevenção e Controle do Óbito Materno, Fetal e Infantil da Região de Saúde Sul, coordenada pelo médico Rodrigo Milholi. O intuito foi analisar o compilado de dados de 2023, sobre a temática, e discutir possíveis melhorias e avanços para prevenir novas ocorrências. O encontro foi no auditório do HRSM e contou com a presença da equipe da Superintendência da Região de Saúde Sul, responsável pelo Gama e Santa Maria, bem como de colaboradores da Superintendência do Hospital Regional de Santa Maria.

De acordo com os dados apresentados, em 2023, ocorreram 42 óbitos fetais e 36 óbitos infantis (crianças de até 1 ano de idade incompleto) de moradores do Gama e de Santa Maria. Tais números estão diretamente ligados à baixa adesão das gestantes ao pré-natal e a realização inadequada deste desde o início da gravidez. Pelos dados, dos óbitos fetais, 33% ocorreram em situações em que o pré-natal não foi feito e 21,4% foram natimortos de mulheres com início tardio do pré-natal. Já nos óbitos infantis, verificou-se que em 19,4% dos casos, o pré-natal foi iniciado tardiamente e em 8,3%, as gestantes não fizeram o acompanhamento gestacional.

De acordo com o coordenador do Comitê, dos óbitos fetais, 61% foram considerados evitáveis, conforme os critérios de evitabilidade definidos pelo Ministério da Saúde, e dos óbitos infantis, 47,2%, sendo a maioria destes classificados como “reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação”. Também observou-se que alguns óbitos poderiam ser “reduzíveis por adequada atenção à mulher no parto”.

As principais causas básicas dos óbitos fetais e infantis identificadas estão no grupo das causas maternas ou gestacionais, como, por exemplo, os transtornos maternos hipertensivos e as anormalidades morfológicas e funcionais da placenta. Segundo Milholi, outras causas de óbitos identificadas chamam a atenção: a sífilis congênita precoce e as do grupo das malformações, o que ressalta a necessidade da devida realização do pré-natal e de consultas periódicas.

Rodrigo Milholi repassou os dados para as equipes da região Sul sobre os óbitos fetais, infantis e maternos. Foto: Divulgação/IgesDF

“A comissão de óbitos precisa ser enxergada como um processo de inteligência em saúde e que a gente olhe cada vez mais para essa força de trabalho da Comissão de Óbito, com uma análise robusta e bem feita. Precisamos avançar na pauta, nos discursos e construir condições de tratativas que vão gerar impactos tanto aqui como nos municípios vizinhos, gerando condições de micro e macro gestão político-estratégica”, destacou a superintendente do HRSM, Eliane Abreu.

Para o superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Filho, em alguns casos, medidas simples realizadas dentro das unidades básicas de saúde, podem facilitar o acesso das gestantes ao pré-natal e o devido acompanhamento dela pelas equipes.

“Às vezes situações simples colaboram para a redução desses índices de óbitos fetais e infantis. Já tivemos casos de faltar aparelho para aferir a pressão nas gestantes de alto risco. Foi comprado o aparelho e essas gestantes foram devidamente acompanhadas e tratadas. Às vezes, são coisas simples que a gente só consegue descobrir numa investigação minuciosa”, exemplificou Ruber Paulo, diretor do HRG.

Mortalidade materna

Também foram registrados 82 óbitos de Mulheres em Idade Fértil (MIF) residentes no Gama e em Santa Maria. Destes, sete óbitos foram considerados maternos, cujas mulheres se encontravam, principalmente, nas faixas etárias de 20 a 29 anos e de 35 a 39 anos. As causas básicas identificadas nos óbitos maternos foram: pré-eclâmpsia grave, mastite associada ao parto, embolia pulmonar, arritmias cardíacas, lesão invasiva do colo do útero e lesão autoprovocada.

De acordo com o coordenador do Comitê Regional de Prevenção e Controle do Óbito Materno, Fetal e Infantil da Região de Saúde Sul, Rodrigo Milholi, ao investigar um óbito de Mulher em Idade Fértil (MIF), ou seja, de mulheres de dez a 49 anos de idade, investiga-se se ela estava grávida no momento do óbito, ou, esteve grávida nos doze meses anteriores da morte, a fim de identificar óbitos maternos mascarados, ou, descartar o óbito materno.

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