Com a proposta de firmar possíveis cooperações na área da saúde, o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Gilberto Occhi, reuniu-se com o primeiro secretário da Embaixada da Federação da Rússia, Vladislav Lozovoy, na sede do instituto, nesta segunda-feira (12).
Occhi apresentou uma lista que totaliza R$ 116 milhões de investimentos que o instituto pretende fazer para melhorar o atendimento nas unidades de saúde que administra. A relação inclui a compra de acelerador linear para tratamento oncológico, tomógrafo e ressonância magnética para fazer exames de imagem e equipamentos de hemodiálise.
Eles também conversaram sobre a pandemia da covid-19 no DF. Occhi destacou que o DF foi impactado com o acentuado crescimento de pessoas procurando atendimento nas unidades. “Nós precisamos de ajuda para superar essa pandemia”, disse o diretor-presidente.
O gestor apresentou alguns dados como mais de 359 mil pessoas infectadas no DF e 340 mil recuperados. “Por isso, é de fundamental importância equipamentos como respiradores. Esse é um equipamento essencial para colocar um leito de UTI. Quanto mais respiradores tivermos, mais leitos podemos abrir, ampliando as condições de atender mais pessoas. Também sempre precisamos de tomógrafos que são necessários para avaliar o pulmão dos pacientes em tratamento”, ressaltou.
“Primeiro, o que me preocupa muito é a covid. Neste caso, podemos tentar fazer mais. Asseguro que podemos trabalhar de maneira frutífera. Vamos pensar em como seguir trabalhando nessas áreas. Em como dar o primeiro passo”, disse o primeiro secretário da Embaixada da Federação da Rússia.
A diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuella Ferraz, também participou da reunião e destacou que o instituto tem grande interesse também em cooperação voltada para essa área de ensino. “Podemos pensar em firmar cooperações para intercambio e para pesquisas”, disse.
Após a conversa, ficou acertado que um novo encontro com a participação do secretário de Saúde, Osnei Okumoto, seja realizado para ampliar o diálogo entre o instituto e a embaixada.