O oxigênio é vital para os seres humanos, mas pode causar complicações na saúde de pacientes quando usado em quantidade insuficiente ou em excesso. Por isso, pensando em garantir o melhor resultado no tratamento de diversas doenças de pacientes internados no Pronto Socorro do Hospital de Base (HB), a equipe de fisioterapia da unidade instalou placas informativas ao lado dos leitos de pacientes com o valor da saturação de oxigênio.
As plaquinhas são um instrumento a mais na rotina dos profissionais de saúde da unidade, que passam nos leitos dos pacientes, todos os dias, para medir a saturação do oxigênio por meio de um instrumento chamado oxímetro. Com isso, é mais um cuidado para que os profissionais de saúde administrem o oxigênio adequado para cada paciente.
No caso de portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), por exemplo, o número de saturação do paciente desejado é entre 88% e 92%. Com essa taxa, a quantidade de oxigênio ofertada deve ser menor. “Isso porque os pulmões dos pacientes são incapazes de lidar com altos níveis do gás”, explica a fisioterapeuta chefe do PS do Hospital de Base. Em outras patologias, a saturação ideal dos pacientes é entre 92% e 96%, tendo-se uma oferta de oxigênio maior.
“A ideia dos avisos é conscientizar e lembrar a equipe para a necessidade de racionalizar o uso do oxigênio e garantir que essa quantidade não danifique os pulmões dos internados”, diz Luciana. A fisioterapeuta alerta que o uso indiscriminado do gás está associado ao aumento da mortalidade.
Além da equipe, as plaquinhas inseridas pela equipe de fisioterapia também orientam os próprios pacientes. “A ação permite uma comunicação mais efetiva e transparente”, garante a profissional de saúde, ao contabilizar que a fisioterapia do PS faz uma média de atendimentos de 30 pacientes, classificados em estado de saúde leve a moderado, por dia no Hospital de Base.