“Julho Amarelo” alerta colaboradores para hepatites virais

“Julho Amarelo” alerta colaboradores para hepatites virais

Ações para conscientizar sobre os riscos dessas doenças e as formas de prevenção ocorrem em várias unidades do IGESDF

Ascom IGESDF

O Dia Mundial de Luta Contra Hepatites Virais é em 28 de Julho, mês chamado de “Julho Amarelo” justamente para conscientizar a população sobre riscos e formas de prevenção dessas doenças. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) também aderiu à campanha instituída pelo Ministério da Saúde e encampada pela Secretaria de Saúde do DF.

Desde o início de julho, a Coordenação de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho do IGESDF vem realizando ações para alertar os colaboradores sobre os diversos tipos de hepatite, que não só atingem o fígado como podem levar até à morte.

Instalação de painéis com mensagens educativas e distribuição de  bandeirinhas e laços amarelos (a cor da campanha), além de preservativos para evitar doenças sexualmente transmissíveis, como a hepatite B, estão entre as ações realizadas pelo Coordenação de Saúde para sensibilizar os colabores que atuam no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). As atividades educativas vão continuar até o final de julho, atingindo também os trabalhadores das seis unidades de pronto atendimento (UPAs). “Nesta semana, estaremos passando em todas as UPAS para reforçar os cuidados com os colaboradores”, informou a coordenadora do Coordenação de Saúde, Maíra Cunha.

Ela explicou que as hepatites virais A, B e C são as mais comuns no Brasil. As duas últimas são de maior risco para os profissionais que atuam em unidades hospitalares, porque nesses ambientes é mais comum a transmissão por meio por meio do compartilhamento de agulhas e de acidentes com objetos cortantes contaminados.

“Por isso é necessário promover constantemente ações educativas para que os colaboradores tenham mais cuidados com a própria saúde”, ressalta Maíra. Para ela, os colabores não só devem evitar riscos, como prevenir acidentes no trabalho, mas também usar adequadamente os equipamentos de proteção e, em caso de exposição inadequada, notificar imediatamente o Coordenação de Saúde.

O “Julho Amarelo”

A campanha “Julho Amarelo”, segundo o Ministério da Saúde, foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019. Tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjôo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha “Julho Amarelo”, estas são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D e E.

Conheça os tipos de hepatite

Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.

Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência. É mais transmissível por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção é a vacina e o uso do preservativo.

Hepatite C: principal forma de transmissão é o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado.  A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

Hepatite D: ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

Hepatite E: é transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica. Mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

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