A primeira das sete Unidades de Pronto Atendimento (UPA) que estão sendo construídas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGESDF) foi inaugurada nesta sexta-feira (24) pelo governador Ibaneis Rocha. É a UPA Ceilândia II, localizada na Expansão do Setor O, QNO 21, Área D, que custou R$ 6,6 milhões e tem capacidade para cerca de 5 mil pessoas por mês.
Quando todas as novas sete UPAS estiverem funcionando, elas poderão atender 35 mil pacientes por mês, segundo o governador. A UPA Ceilândia II, que conta com 146 profissionais de saúde, começou o atendimento às 14 horas desta sexta-feira, disponibilizando, inclusive, serviço de internet gratuita.
Outra novidade dessa UPA é o aparelho de raio-X. Esse equipamento não é obrigatório nas UPAs, conforme normatização do Ministério da Saúde. Mas o IGESDF decidiu oferecer mais esse serviço. O equipamento ainda está em fase de testes e em breve começará a atender a população. Durante o período de teste, pacientes que necessitarem desse exame serão encaminhados para a outra UPA de Ceilândia, na Área Especial D, Via Q1 Norte.
Pandemia atrapalha obras
Ibaneis explicou que a pandemia do coronavírus também atrapalhou o ritmo das obras, atrasando o cronograma. “Ficamos um ano e meio com hospitais concentrados no atendimento à covid-19. Agora, chegou a hora de fazer com que as coisas continuem funcionando na saúde e que tudo funcione no menor prazo possível”, destacou o governador, acompanhado pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social (Sedes).
O governador enfatizou ainda que tem contado com ajuda do Ministério da Saúde para melhorar o atendimento na rede pública do DF. “Estamos todos unidos, governos local e federal, para fazer cada vez mais entregas para a comunidade, para cuidar das pessoas, para manter a equipes trabalhando de forma empenhada, para que a gente possa ter nossas unidades de saúde com qualidade que é o que a população precisa”, ressaltou Ibaneis.
Já o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, destacou a importância das outras seis UPAs na ampliação e na melhoria do do sistema público de saúde. “Para a saúde tem um efeito extremamente positivo, desafogando o pronto-socorro da rede pública. Estamos trabalhando para entregar cada vez mais unidades”, garantiu.
A ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, reforçou a importância da parceria entre o Governo Federal e o GDF. “Não existe obra de um só. Há recursos distritais e federais também. Esse era um momento muito esperado por todos porque sabemos o quanto isso vai impactar na vida dos moradores daqui”, salientou.
O presidente do IGESDF, general Gislei Morais, informou que estão em construção as UPAs do Paranoá (98% das obras concluídas), Gama (93%), Riacho Fundo II (90%), Planaltina (86%), Brazlândia (72%) e Vicente Pires (71,03%). O esforço, segundo ele, é para que a unidade do Paranoá seja inaugurada ainda em setembro. O instituto, além de construir, vai administrar as novas unidades.
Muito eufórico com a inauguração estava o administrador da Ceilândia, Fernando Fernandes. “Estou muito orgulhoso e feliz por participar da inauguração da primeira das sete UPAs que estão sendo construídas”, declarou. “É uma grande alegria para a comunidade. Meus parabéns ao governador Ibaneis Rocha, que mesmo durante a pandemia, entrega várias obras”.
Também participaram do evento os secretários José Humberto Pires (Governo), Flávio Pereira (Pessoa com Deficiência), Júlio Danilo Ferreira (Segurança Pública), Bartolomeu Rodrigues (Cultura e Economia Criativa), Gilvan Máximo (Ciência, Tecnologia e Inovação), Severino Cajazeiras (Atendimento à Comunidade) e os deputados Rafael prudente (presidente da Câmara Legislativa),, Jorge Vianna, Guarda Jânio, Jaqueline Silva, Celina Leão e Julio César.
A estrutura da UPA Ceilândia II
Com 1.200 metros quadrados de área construída, a unidade conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na Sala Vermelha; seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela; 10 poltronas de medicação/inalação e reidratação na Sala Verde, além três consultórios médicos. A estrutura também possui uma sala para classificação de risco e sala de raio-X.
Kaliana de Oliveira, 34 anos, concorda com Janaína. A moradora de Ceilândia participou da inauguração em busca de assistência para seu filho. “Aqui fica mais perto da minha casa, mas acessível. À população mais carente terá mais atendimento na área da saúde”, disse a auxiliar de cozinha.
Atendimento 24h
A UPA Ceilândia II atende casos de urgência e emergência de clínica médica, como pressão e febre alta; sintomas respiratórios, como falta de ar; desmaio; convulsão, diarreia aguda; infecção do trato urinário; dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurológicas, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Os médicos vão prestar socorro, prescrever medicamentos e exames e, ainda, vão analisar se é necessário encaminhar os pacientes a algum hospital regional. Todas as novas UPAs têm Sala de Ensino, para que os profissionais possam realizar treinamentos e cursos de atualização permanente fornecidos pela Diretoria de Ensino e Pesquisa (Diep) do instituto.
Além disso, os médicos da UPA também vão contar com o suporte de especialistas do Hospital de Base pela telemedicina, consultoria prestada via transmissão online, bem como com telediagnóstico.
Profissionais aprovam
As instalações da nova UPA mereceram elogios dos profissionais de saúde que já estão trabalhando nela. A enfermeira Janaína Rezende, 41 anos, está entre os 146 profissionais contratos para atuar na unidade da Ceilândia. das 146 dessas profissionais. Ela reforçou a importância de atuar em um ambiente de trabalho bem equipado para dar assistência à população. “Estou encantada com essa estrutura. Tenho certeza que teremos um bom aproveitamento. Ter um espaço assim é mais acolhedor, tanto para nós quanto para a população”, elogiou Janaína.
Já a enfermeira Gabriela Virgínio, que já havia atuado no Hospital de Base no combate à covid-19, declarou que a equipe foi bem preparada para a missão. “Nós estamos preparados para começar a atender a população, a fazer um bom trabalho para a comunidade. As equipes foram treinadas na prática com pacientes reais nas outras UPAs. Então, as expectativas são as melhores. Todos estão empenhados para prestar a melhor assistência”, garantiu.
Moradores do Setor O da Ceilândia que estiveram na inauguração ficaram satisfeito por contar com uma unidade de saúde perto de onde residem. É o caso de Kaliana de Oliveira, 34 anos, que já buscava atendimento para o filho. “Aqui fica mais perto da minha casa, mas acessível”, aprovou. “A população mais carente terá mais atendimento na área da saúde”.
A UPA atenderá casos de urgência e emergência de clínica médica, como pressão e febre alta; sintomas respiratórios, como falta de ar; desmaio; convulsão, diarreia aguda; infecção do trato urinário; dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurológicas, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Os médicos vão prestar socorro, prescrever medicamentos e exames e, ainda, vão analisar se é necessário encaminhar os pacientes a um hospital regional. Todas as novas UPAs têm Sala de Ensino, para que os profissionais possam realizar treinamentos e cursos de atualização permanente fornecidos pela Diretoria de Ensino e Pesquisa (Diep) do instituto.
Além disso, os médicos da UPA também vão contar com o suporte de especialistas do Hospital de Base pela telemedicina, consultoria prestada via transmissão online, bem como com telediagnóstico.