O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) construirá duas novas UPAs, completando o total de 15 unidades no DF, que só contava com seis até o início deste governo. Os projetos arquitetônicos das novas unidades, localizadas no Guará e na Estrutural, foram apresentados, na última sexta-feira (18), pela equipe do Núcleo de Planejamento de Obras do Instituto, à diretora-presidente substituta do IGESDF, Mariela Souza de Jesus.
A construção de mais duas UPAs cumpre com a determinação do governador Ibaneis Rocha, que anunciou, na quarta-feira (16), que as seleções das construtoras devem ocorrer em breve. De acordo com Mariela Souza de Jesus, o IGESDF está aguardando posicionamento da Secretaria de Saúde para aprovação dos projetos arquitetônicos, bem como a assinatura dos contratos administrativos, “as UPAs são fundamentais para o atendimento de emergência no DF. As próximas unidades contarão com um projeto arquitetônico otimizado, formulado à partir da experiência das UPAs anteriores. Queremos oferecer estruturas e corpo técnico cada vez melhores aos pacientes” disse.
De acordo com o planejamento em elaboração, a previsão é de que a UPA Guará seja erguida no Setor Residencial Indústria e Abastecimento (SRIA) II, enquanto a UPA Estrutural ficará em um terreno próximo a localidade denominado Jockey Club.
PROJETO – As duas novas unidades seguirão o modelo Porte I, do Ministério da Saúde. Os projetos arquitetônicos já estão em fase final de conclusão e serão mais modernos do que os modelos recém-inaugurados neste governo.
“As novas UPAs serão maiores do que as recém-inauguradas. Cada projeto prevê uma área construída de 1,6 mil metros quadrados, ou seja, quatrocentos metros a mais de área construída. A ideia é ter recepções e laboratórios de exames maiores, otimizando o atendimento aos pacientes”, disse o arquiteto do Núcleo de Planejamento de Obras, Igor Félix.
Segundo ele, haverá ainda quatro consultórios médicos, sendo um destinado a realizar o exame de eletrocardiograma; uma Sala Verde com nove poltronas para aplicar medicação; uma Sala Amarela com sete leitos, sendo um de isolamento, para pacientes que precisam de observação; e uma Sala Vermelha, com dois leitos para pacientes graves; Sala de Radiologia; entre outras áreas administrativas. O projeto foi idealizado seguindo todas as normas de acessibilidade para pessoas com dificuldades de locomoção.
HISTÓRICO – O Distrito Federal só contava com seis UPAs, e, de setembro de 2021 a fevereiro de 2022, foram entregues mais sete UPAs para ampliar o acesso da população aos serviços de saúde. Em 2021, a primeira UPA inaugurada foi em Ceilândia em 24 de setembro, a segunda no Paranoá em 18 de outubro, a terceira no Gama em 27 de outubro, a quarta no Riacho Fundo II em 18 de novembro e a quinta em Planaltina em 8 de dezembro. Em 2022, a sexta UPA entregue foi em Vicente Pires em 25 de janeiro de 2022 e a sétima em Brazlândia em 22 de fevereiro.
Cada unidade das novas sete UPAs tem capacidade para atender até 4,5 mil pessoas por mês. Juntas, elas podem atender 31,5 mil pessoas por mês.
ATENDIMENTO – As UPAs funcionam 24 horas todos os dias. Atendem casos de urgências e emergências de clínica médica, como pressão alta, febre alta, sintomas respiratórios como falta de ar, desmaio, convulsão, diarréia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurologistas, como infarto e AVC.
Os médicos prestam socorro, prescrevem medicamentos e exames e analisam se é necessário encaminhar os pacientes a um hospital, mantê-lo em observação por 24 horas ou dar alta após o atendimento.