Há exatamente um ano, foi realizado o primeiro exame no aparelho de PET-CT, equipamento implementado pelo IgesDF no Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base. Desde então, centenas de pacientes realizaram exames de imagem molecular neste equipamento de última geração. Em 2021, foram realizados 63 estudos. Em 2022, já foram realizados 479 exames de PET-CT.
O aparelho de PET/CT, o primeiro e o único da rede pública do DF, têm realizado exames para o estadiamento e avaliação de resposta de pacientes com linfoma de Hodgkin e não-Hodgkin, para o estadiamento de câncer de pulmão e para a detecção de metástases exclusivamente hepáticas de câncer colorretal, indicações previstas na Portaria 1.340 do Ministério da Saúde, de 1º de dezembro de 2014. Estadiamento é o processo para determinar a localização e a extensão de um câncer.
“São exames com enorme potencial de diagnóstico que auxiliam o médico na avaliação e escolha do melhor tratamento para cada paciente. Vários estudos têm demonstrado o seu impacto na área da saúde, evitando procedimentos desnecessários e indicando com maior precisão cirurgias, tratamentos de quimioterapia ou radioterapia”, explica o médico Renato Marques do Amaral, chefe do Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base. Além disso, segundo ele, o exame permite diagnosticar precocemente novos focos de câncer, permitindo intervenções mais seguras, com melhora nos resultados e aumentando a taxa de sobrevida dos pacientes.
“A melhoria de toda a estrutura do Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base e o início do funcionamento do PET-CT são conquistas importantes não apenas para o IgesDF, mas para a saúde pública do DF, pois muitos pacientes que não teriam condições de custear esses exames podem ter acesso a um equipamento de última geração, que traz benefícios diretos aos tratamentos”, destaca a diretora presidente do IgesDF, Mariela Souza de Jesus.
Esses exames possibilitam, consequentemente, uma redução nos custos dos tratamentos na área da saúde, ao serem usados rotineiramente na prática clínica, com economia de recursos financeiros do SUS ao indicar ou contraindicar procedimentos mais precisos, além de obter resultados clínicos mais efetivos. Ou seja, as informações destacadas nos exames de imagem molecular com PET-CT contribuem para uma melhor avaliação do paciente e auxiliam o médico na escolha do seu tratamento, o que confirma a importância da inclusão desta tecnologia no sistema de saúde do Distrito Federal.
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