Nesta quinta-feira, 25, é celebrado o Dia Internacional da Tireoide. A data visa conscientizar a população quanto ao cuidados necessários e a possíveis sinais de alerta. As doenças atreladas à glândula do corpo humano são hipetireoidismo, hipotireoidismo, câncer de tireoide e nódulo na tireoide.
O que distingue uma doença da outra é que no hipertireoidismo há um aumento da produção dos hormônios, no hipotireoidimo o caminho é contrário: há uma diminuição da produção de hormônios. Já o nódulo na tireoide é caracterizado por uma variação estrutural da glândula benigna, enquanto o câncer de tireoide, a variação estrutural é maligna.
“O nódulo pode está relacionado à produção aumentada de hormônios e podem, em alguns casos, causar sintomas de compressão de estruturas do pescoço (traqueia e esôfago) assim com o câncer”, explicou a médica endocrinologista do HRSM, Marília Trigueiro Morais de Paica Fampa Negreiro.
Segundo Negreiro, os sinais de alerta e fatores para conclusão do diagnóstico são: queixa de perda ou ganho de peso, mudança do humor, mudança do padrão de sono, do funcionamento do intestino, queda de cabelo, irregularidade menstrual, palpitações, cansaço, letargia, alteração da pressão arterial, sensação de areia no olho, aumento do volume do pescoço, olhos “arregalados”, sinalizam para problema na função. “Mudança na configuração do pescoço, aumento de volume, sintomas compressivos (rouquidão, engasgos frequentes, falta de ar) sinalizam para avaliação de nódulos e câncer, por meio de ultrassonografia”, complementou.
Como recomendação, a alternativa mais viável para prevenção de doenças é adotar estilo de vida saudável, realizar atividade física, ter boa alimentação e cuidar da saúde mental.
Em relação ao serviço de endocrinologia do HRSM em 2022, totalizou 236 atendimentos ambulatoriais. “Os pacientes são avaliados e tratados conforme a necessidade e a queixa no HRSM”, acrescentou. Além disso, para Negreiro, a data ajuda a trazer conscientização por meio do acesso à informação, essencial como incentivo para evitar patologias da tireoide e aderir um melhor estilo de vida. “Muitas pessoas ainda não tem informação sobre essa doença que é tão comum, é um momento de trazer ao público informações”, finalizou