Privacidade é o direito de manter nossas informações pessoais na esfera íntima e privada. Quando estamos em uma instituição – seja pública ou privada, é preciso ter bastante cautela para preservar os dados dos colaboradores ou servidores. Com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a Lei 13.907, de 2018, surgiu uma preocupação ainda maior com a proteção da privacidade e a regulamentação das melhores práticas de proteção de dados dentro das empresas e órgão públicos.
Todos nós temos o direito de conhecer e escolher a forma como nossos dados pessoais são usados, assim como quem irá acessá-los. Dados pessoais são nossas informações de pessoa física, que podem estar em papéis e documentos, ou em padrão digital, que são as informações na Internet ou em sistemas internos. Dado pessoal é qualquer informação relacionada à pessoa natural identificada ou identificável. Já o dado pessoal sensível é a informação sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico.
Desde 2020, o IgesDF tem implementado boas práticas de governança em privacidade. “Tudo para que possamos proteger os dados pessoais dos nossos colaboradores, garantir sua privacidade e cumprir o que determina a LGPD”, explica a Encarregada pelo Tratamento de Dados (DPO), Bruna Carvalho Cruz de Oliveira.
Quando o assunto é proteção de dados, todos devem fazer a sua parte: a instituição e os colaboradores. “Ao mesmo tempo em que a organização deve preservar os dados se seus empregados, todos os colaboradores também precisam estar cientes de suas responsabilidades para garantir a sua própria segurança, a dos seus colegas e a do ambiente corporativo”, detalha a DPO. No caso de instituições ligadas a Saúde, como o IgesDF, essa preocupação se estende também às informações relacionadas aos pacientes.
Mariela Souza de Jesus, presidente do Instituto explica que “todos os colaboradores devem contribuir para manter a segurança dos dados. Adotando medidas de segurança e preservando informações pessoais e dos demais profissionais’.
Faça a sua parte:
• Atualize seus dados cadastrais quando for necessário para execução das atividades diárias;
• Atualize suas senhas, utilizando letras, números e caracteres especiais, como @ # !;
• Não utilize senhas óbvias;
• Sempre trave o seu computador quando não estiver em uso;
• Guarde de forma adequada, em armários com chaves ou pastas protegidas, todos os documentos com dados pessoais;
• Reporte ao gestor qualquer comportamento inadequado ou situação que se assemelhe a um uso indevido de informações.
O que você não deve fazer:
• Pedir mais informações sobre pessoas do que são necessárias para a atividade que está sendo desenvolvida;
• Compartilhar o seu login e a sua a senha com outras pessoas, inclusive porque será de sua responsabilidade;
• Sair e deixar o seu computador desbloqueado;
• Deixar dados pessoais à mostra em seu ambiente de trabalho;
• Descartar documentos com informações pessoais de colaboradores ou pacientes;
• Repassar informações pessoais para outras pessoas que as solicitem;
• Tirar fotos de informação ou documento que esteja ao seu acesso em virtude da sua função, prontuários médicos e fichas cadastrais;
• Abrir e-mails, SMS e mensagens em portais na Internet que não sejam usuais e possam se tornar uma ameaça digital ao ambiente corporativo.