Após 22 dias do parto, mãe curada da covid-19 vê filho pela primeira vez

Após 22 dias do parto, mãe curada da covid-19 vê filho pela primeira vez

Equipe da maternidade do Hospital de Santa Maria filmou o reencontro de Lorena e Rafael

Davidyson Damasceno/ Ascom Iges-DF

Foram 22 dias de espera para que a mãe Lorena Pequeno, de 34 anos, pudesse ver e tocar pela primeira vez o filho após o parto realizado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Esperar tanto tempo para um reencontro, que não poderia deixar de ser registrado em vídeo pelos profissionais de saúde, foi necessário. A covid-19 deixou a Lorena com 75% do pulmão comprometido e ela precisou receber muitos cuidados para reabilitação da doença.

Ao todo, a mãe ficou inconsciente durante 24 dias e a grave situação exigiu que o parto acontecesse sem que o bebê completasse as 40 semanas (nove meses) de gestação. Com sete meses ele precisou ser retirado do ventre da mãe, que estava intubada e, por isso, quando acordou nem sequer sabia que seu filho já tinha nascido e a esperava.

Equipe do HRSM levou Rafael até a mãe

“Vocês dois são muito guerreiros, os dois lutaram bravamente”, disse a pediatra Daniela Carla Gomes, durante a gravação do vídeo que ela própria ajudou a organizar na última terça-feira (20). Com o filho nos braços, Lorena que é técnica em secretariado chora e agradece, entre soluços, a Deus pela vida dos dois: “É lindo meu bebê”.

“Quando eu acordei nem sabia que tinham feito a cesárea. Depois que me disseram sobre o parto, eu já quis logo ver meu filho”, contou. O encontro comoveu bastante a mãe. “Foi emocionante, muito lindo e maravilhoso”, definiu. “Foram anjos que cuidaram de mim. Eu só tenho a agradecer a todos eles”, acrescentou, agradecendo os profissionais de saúde que cuidaram dela e de Rafael.

Atualmente, mãe e bebê recebem acompanhamento pela equipe multiprofissional do HRSM. Lorena ainda tem dificuldade para andar, devido a perda muscular e recebe assistência da equipe do banco de leite para aumentar a produção do leite materno e conseguir amamentar. Já o bebê precisa ganhar peso e aprender a sugar.

Ainda sem previsão de alta, sempre que possível, mãe e filho são colocados juntos, a fim de manter o vínculo.

Luta pela vida

Lorena Pequeno recebeu o diagnóstico positivo para Sars-Cov-2, em 9 de março, no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) e precisou ser transferida com urgência para a Maternidade do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Lá foi intubada, em 19 de março, e permaneceu até transferência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid-19 do Hospital de Santa Maria em 23 de março.

Seis dias depois, a gravidade da doença obrigou o pequeno Rafael a nascer antes da hora, em 29 de março. “Foi necessária uma cesárea de urgência, com objetivo de salvar, pelo menos, uma das vidas”, explicou a supervisora de Serviços de Enfermagem, Glauciane Silva Vilarinho. Mesmo inconsciente, a mãe encontrou forças para dar à luz ao bebê, em uma sala isolada das demais pacientes, no Centro Obstétrico.

Rafael Pequeno nasceu livre da covid-19, mas em estado grave e com batimentos cardíacos lentos. Por isso, precisou ser reanimado e intubado na própria sala de cesárea. “Depois foi encaminhado até a UTI Neonatal, para receber o suporte de aparelhos mecânicos necessários”, explicou a pediatra Daniela Carla Gomes, uma das responsáveis pelo menino. Ele nasceu de 27 semanas, com 1,25 kg. “De pequeno ele só tem o nome, porque é um grande guerreiro”, acrescentou a médica.

Depois do parto, Lorena voltou para a UTI Covid-19 e lá permaneceu mais 14 dias até começar a apresentar uma melhora do quadro infeccioso e pulmonar. A equipe médica começou a diminuir o sedativo (remédio que deixa o paciente inconsciente), em 8 de abril. Em 12 de abril ela já estava completamente consciente.

Ao todo Lorena ficou 28 dias na unidade intensiva, sendo 20 intubada e em ventilação mecânica. Ela foi transferida para o leito de isolamento da maternidade, em 20 de abril, onde teve o primeiro contato com o recém-nascido.

Edição: Ailane Silva

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