Crescimento foi de 38% e 132%, respectivamente. Produção mensal subiu de 675 para 937 no Base, e de 108 para 251 em Santa Maria –
Uma expansão significativa no número de cirurgias foi alcançada pelo Hospital de Base (HB) e Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), após passarem a ser administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF). Eles registraram o crescimento expressivo de 38% e 132%, respectivamente, quebrando seus próprios recordes.
De 1º de janeiro a 31 de outubro de 2019, o HB realizou 9.377 cirurgias. No mesmo período de 2018, foram realizados 6.751 procedimentos. O aumento significa mais 2.626 pessoas atendidas. Em uma comparação de média mensal, é possível constatar que o Base saltou de 675 cirurgias para 937, ou seja, uma média de quase mil por mês, gerando o aumento percentual de 38%.
O Base também bateu recorde de cirurgias em outubro em relação aos demais meses de 2019. Os dados mostram o aumento vertiginoso. Foram 844 procedimentos em janeiro, 875 em fevereiro, 868 em março, 914 em abril, 839 em maio, 876 em junho, 1052 em julho, 1056 em agosto, 985 em setembro e 1068 em outubro.
HRSM – De janeiro a outubro de 2019, Santa Maria realizou 1.801 cirurgias, sendo que nos primeiros cincos meses, antes de ser administrada pelo IGESDF, foram apenas 542 operações, uma média de 108 por mês.
Agora, nos últimos cinco meses, o HRSM já realizou 1.259 cirurgias, ou seja, a média mais que dobrou, foi para 251 pessoas operadas por mês, uma diferença média de 143 cirurgias a mais realizadas mensalmente. O aumento percentual foi de 132%.
Para o diretor-presidente do IGESDF, o salto é resultado da transformação da gestão dos recursos materiais e humanos. “Nossa administração trouxe melhores resultados utilizando o mesmo recurso financeiro de antes. Contratamos profissionais, regularizamos o abastecimento de materiais, adquirimos novos equipamentos e temos uma equipe comprometida com o atendimento para a população”, ressaltou.
MELHORIAS – No Base, reduzir o número de pessoas que aguardavam na fila por uma cirurgia foi possível graças a mudança do modelo de funcionamento do Centro Cirúrgico, que passou a contar com a equipe de “giro de sala”. A iniciativa consiste em reduzir o intervalo de tempo entre as cirurgias com a melhor organização das salas operatórias, das equipes, dos pacientes e dos insumos.
Também houve a padronização da recepção do paciente no Centro Cirúrgico com acolhimento e humanização, além da programação de cirurgias eletivas nos sábados de modo rotineiro e aumento da oferta de horários cirúrgicos.
No Hospital Regional de Santa Maria, houve ampliação do número de profissionais, regularização do abastecimento de medicamentos e insumos, melhorias na infraestrutura e reorganização dos serviços.
“A melhorias dos serviços tem um impacto grande no atendimento à população, resultado da otimização dos processos de trabalho e giro de leitos, mas, sempre mantendo a qualidade assistencial”, disse o superintendente do HRSM, Fabiano Dutra.
“Estruturamos o centro cirúrgico, contratamos anestesistas e cirurgiões, começamos a operar às 7h, sem atraso, e estamos operando eletivas no terceiro turno, com uma a duas cirurgias à noite, mas a meta è chegar a quatro”, finalizou o superintendente.
Texto: Ailane Silva/IGESDF
Fotos: Davidyson Damasceno/IGESDF