Nos dias 18, 21 e 22 de novembro, o Ambulatório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu um treinamento essencial para os seus colaboradores: a Reanimação Cardiopulmonar (RCP) em adultos. A capacitação foi promovida pelo Núcleo de Educação Permanente da Diretoria de Inovação, Educação e Pesquisa (DIEP) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) e teve como objetivo aprimorar o conhecimento dos profissionais, minimizando os riscos e agravamentos associados às paradas cardiorrespiratórias.
Segundo Ana Paula Lustosa, chefe do Núcleo de Educação Permanente do IgesDF, o treinamento reforça o compromisso do núcleo em oferecer capacitação a todos os colaboradores do Hospital de Base. “Estamos dedicados a levar treinamentos como este para todos os setores do hospital, garantindo que nossos profissionais estejam sempre atualizados e preparados para responder de forma rápida e eficaz às situações de emergência”, destacou.
O treinamento foi realizado tanto pela manhã quanto pela tarde, com a participação de enfermeiros e técnicos de enfermagem dos diversos serviços do ambulatório. De acordo com a enfermeira Gisele Sant Ana Bacelar, responsável por aplicar o treinamento, a iniciativa é muito importante pois é necessário fortalecer e intensificar o aprimoramento do conhecimento, minimizando, cada vez mais, a incidência e os agravos do paciente com relação à parada cardiorrespiratória.
De acordo com ela, o treinamento deu ênfase nos ritmos cardíacos chocáveis e não chocáveis, e na administração de medicamentos como a epinefrina, além de técnicas adequadas de compressão torácica e ventilação tanto na parte teórica quanto na parte prática. “Quando mais esse colaborador tiver a parte teórica bem consolidada, menos agravos o paciente sofrerá. Ou seja, menos tempo sem oxigênio, o que resulta em menos danos cerebrais. E é isso que buscamos com esse curso: evitar os riscos mais graves para o paciente”, afirmou Gisele.
A enfermeira também destacou que, além da técnica de reanimação, a capacitação inclui a revisão do reconhecimento de uma parada cardiorrespiratória e a condução adequada do atendimento. Para ela, a combinação de teoria e prática é fundamental para reduzir os erros no momento da emergência: “Quanto mais teoria esse colaborador tiver, menos erros cometerá na prática, quando a situação real ocorrer. Isso nos ajuda a salvar vidas”, disse.
Os participantes do curso são profissionais com níveis variados de experiência. Gisele observou que o público foi bastante diversificado: “Temos pessoas com muita vivência prática, mas também outras que não têm tanto contato com esse tipo de situação. E é importante para nós percebermos o quanto esses colaboradores estão absorvendo, já que isso reflete diretamente na qualidade do atendimento ao paciente, completou.”
O técnico de enfermagem Hernande Araújo, do ambulatório de ortopedia, foi um dos participantes do treinamento e destacou a importância da atualização contínua: “O curso é realizado todo ano e é muito bom para a nossa atualização, principalmente aqui no ambulatório. O Iges está de parabéns com esse trabalho de ensino e pesquisa”, afirmou.