Nesta quinta-feira (26), os colaboradores que atuam no pronto-socorro adulto do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram de uma atualização sobre a MPOX, doença viral infecciosa que causa lesões que podem se desenvolver em qualquer região do corpo, inclusive, na região genital.
A preocupação surgiu porque na África tem países em que a doença já é endêmica, só que surgiu uma nova variante e pelo aumento do número de casos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) teve essa preocupação de que poderia também surgir casos nos países da Europa e da América, como aconteceu em 2022.
“Diante dessa preocupação mundial, a gente já está preparando nossas equipes para saberem agir se chegar algum caso suspeito aqui. A gente já faz o diagnóstico e já maneja da forma mais adequada”, explica o infectologista do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH) do HRSM, Daniel Pompetti.
O médico orientou os profissionais com relação à conduta de atendimento de pacientes suspeitos, os tipos de tratamento para alívio da dor, a necessidade de ampliação de diagnóstico para outras infecções sexualmente transmissíveis, assim como testar as pessoas que tiveram contato.
Também foi orientado o uso de equipamentos de proteção individual na hora de coletar o material para análise, que deve ser enviado para análise no Lacen-DF. A atualização dos profissionais foi realizada pelo NUCIH, direção clínica e Núcleo de Vigilância Epidemiológica.
“A contaminação da MPOX é bem alta. Por isso, é melhor prevenir e já se preparar com antecedência, já ter uma equipe sabendo como que é o fluxo de atendimento caso chegue algum paciente suspeito”, destaca a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Maria Elena Miranda.
Apresentação de indicadores
Nesta sexta-feira (27), a Comissão do Núcleo de Segurança do Paciente do HRSM realizou uma apresentação do relatório bimestral dos indicadores para os gestores do hospital. Dados como compilado de registros das notificações de eventos adversos e mapeamento de processos foram apresentados a fim de traçar as melhorias nos processos institucionais.
“O Núcleo vem promovendo atividades ao longo dos anos voltadas para a sensibilização e a disseminação da cultura de segurança do paciente e qualidade nos processos prestados”, explica a chefe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NUQSM), Giselle Campos.
O NUQSM procura estabelecer as diretrizes de boas práticas de funcionamento das unidades assistenciais para assegurar que os serviços sejam realizados com padrões de qualidade adequados à redução a um mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde prestado ao usuário.