Nesta quinta-feira (29), o auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi palco para o curso Time de Resposta Rápida em RCP (reanimação cardiopulmonar) Adulta e Pediátrica. A capacitação foi promovida pelo Núcleo de Educação Permanente da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP) e foi voltada para os colaboradores que atuam nas equipes multidisciplinares, estudantes da área de saúde e público externo.
O objetivo inicial do curso é colocar em prática o protocolo de time de resposta rápida nas unidades, de uma forma com que a equipe atenda esses pacientes em parada cardiorrespiratória de forma mais rápida e mais sincronizada.
A finalidade foi levar para o ambiente hospitalar o conhecimento e mostrar a eficiência do time de resposta rápida de forma lúdica. Para isso, isso cada membro da equipe do time de reposta rápida simulou um dos personagens do filme Divertida Mente, uma maneira de memorizar mais rápido os protocolos na cabeça dos participantes.
“Sabemos que quando a gente tem uma parada, a equipe fica muito agitada, não sabe onde se posicionar direito. Quando implantamos esse protocolo de time de resposta rápida, conseguimos sincronizar, fazer um diálogo mais fechado entre a equipe e isso faz com que tenhamos a execução da atividade melhor, com uma volta melhor do paciente, tendo maior sucesso na parada cardiorrespiratória”, explica a enfermeira da DIEP, Tuanne Alves.
A capacitação abordou várias ações e estudos de casos, além de trabalhar questões acerca de ritmo cardíaco, reanimação, medicação, ventilação, compressão e as formas de se organizar em um time de resposta rápida em situações de reanimação, tanto adulta como pediátrica. Além da maneira correta de acolher a família dos pacientes, principalmente quando são pacientes pediátricos. Também houve o momento prático em que os participantes puderam treinar seus conhecimentos e tirar suas dúvidas.
Ranielly Oliveira é enfermeira do pronto-socorro infantil do HRSM e adorou participar do curso, pois considera importante ter esses treinamentos e estar sempre preparada para toda e qualquer emergência.
“São coisas que a gente vê acontecer todo dia e é sempre bom estar pronto. Ainda mais porque envolve vida de um paciente, principalmente quando se fala em crianças. Também gostei de ter abordado a situação no paciente adulto, porque às vezes a gente não lida muito com alguma coisa, na prática, como é meu caso que atuo na pediatria, e o protocolo de atendimento com o adulto é diferente. É sempre bom relembrar”, avalia.
