Estruturas funcionam ao lado da UPA do Núcleo Bandeirante e do Hospital Regional de Santa Maria
As tendas para síndromes respiratórias montadas para funcionar durante a pandemia do novo coronavírus pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IGESDF) já atenderam 1.670 pessoas até esta terça-feira (5). Elas funcionam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).
“Estamos reforçando nossa rede de atendimento e disponibilizando serviços de acordo com um plano de contingência que foi previamente estabelecido para garantir o acolhimento e atendimento das pessoas diante desse novo cenário de pandemia”, disse o diretor-presidente do IGESDF, Sergio Costa.
As tendas têm estrutura reforçada e adequada e funcionam 24 horas com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. A primeira começou a funcionar, em março, na UPA do Núcleo Bandeirante, onde há 20 leitos com ventiladores mecânicos. Do total de atendimento, 985 pessoas foram na unidade, sendo 338 em março, 554 em abril e 93 em maio. Em Santa Maria, foram 685, divididos entre 480 em abril e 205 em maio.
O posto de atendimento para síndromes respiratórias montado na UPA do Núcleo Bandeirante conta com sala para triagem/classificação, poltronas para atendimentos e medicação (se necessário).
A segunda no HRSM conta com consultório e sala de triagem que funcionam de forma articulada com o pronto-socorro que foi montado para covid-19 na unidade. Ao lado da tenda, foram instalados dois sanitários com rede de água e esgoto para pacientes, que passam por higienização frequentemente.
“A tenda de Santa Maria é dividida em três áreas distintas. São elas: Acolhimento e Triagem, Atendimento Médico e Área de Coleta de Exames. A depender da triagem do paciente, ele é encaminhado para a classificação de risco e atendimento médico na Unidade de Atendimento da Covid-19, seguindo o protocolo estabelecido”, explicou o superintendente do HRSM, Paulo Cortez.
A Unidade de Atendimento da Covid-19 funciona como um pronto-socorro para covid-19 estruturado em parte do ambulatório do HRSM, em conjunto com a tenda.
Texto: Ailane Silva/IGESDF
Fotos: Davidyson Damasceno/IGESDF