A rede pública do Distrito Federal está abastecida com testes para a detecção da covid-19. As 172 unidades básicas de saúde (UBS) estão prontas para realizar exames clínicos nos pacientes com sintomas da doença e todas contam com testes RT-PCR, mais conhecido como swab nasal ou teste do cotonete, que tem um grau maior de precisão para detectar a presença do coronavírus. Além disso, todas têm oxímetro para medir a oxigenação do sangue e determinar a necessidade de exames complementares, como tomografia computadorizada.
Recentemente, a Secretaria de Saúde (SES) também distribuiu 145.500 testes rápidos com microleitores, que permitem um resultado mais preciso, evitando-se, assim, a ocorrência de falso positivo. Fornecidos pelo Ministério da Saúde, esses testes atendem a todas as regiões de saúde do DF, por meio de 50 UBS.
O coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES, Fernando Erick Damasceno, orienta que “o teste de swab deve ser feito a partir do quarto dia de sintomas, enquanto o teste rápido é indicado após o oitavo dia”. Ele reforça a importância da avaliação clínica pelos profissionais da UBS mais próxima da residência do cidadão.
Sintomas para a suspeita de covid
Os testes para a covid são aplicados em pessoas sintomáticas, com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois dos seguintes sinais ou sintomas:
- febre
- calafrios
- dor de garganta
- dor de cabeça
- tosse
- coriza
- perda do olfato ou do paladar
A Secretaria de Saúde esclarece que, em crianças, além dos sintomas citados, considera-se obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico. Já nos idosos, são levados em conta desmaios, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e perda de apetite.
Na suspeita de covid-19, a febre pode estar ausente, e sintomas gastrointestinais (como diarreia), presentes. “A importância do teste é no sentido de diferenciar as síndromes respiratórias. Diferenciar a covid de uma gripe, de um resfriado. O mais importante não é o teste, é saber como a pessoa está se sentindo, a intensidade dos sintomas durante a evolução”, salienta o coordenador Fernando Damasceno.