Doar leite humano é um gesto de solidariedade e que salva vidas. Entrevistamos algumas mãezinhas que falaram sobre o ato da doação e como a experiência pode ser um verdadeiro ato de amor.
Soraide Magalhães Dultra Dantas, 44 anos, mãe da Helena de 7 meses.
“Sou doadora há 6 meses e pra mim, de verdade, é uma honra doar. Eu sempre quis doar leite. Minha primeira filha tem dez anos e na época eu não consegui doar. Sou profissional da UTI Neonatal e sei da importância e da diferença que cada gota de leite faz. Não é só um privilégio, mas é gratificante saber que eu ajudo cada criança, mesmo com o pouco que eu consigo doar.
Quem puder e tiver disposição e leite sobrando, doe, pois você vai estar ajudando cada criancinha que precisa. Não ache que seu leite é pouco, porque ele não é. Ele salva muitas vidas. Então pense com carinho nessa possibilidade de doar leite.”
Neuslene Rodrigues de Oliveira, 32 anos, mãe do Benício de dois meses
“Amo doar leite. Eu me sinto muito bem e é muito gratificante você saber que pode, com aquele pouco que tira ali, ajudar a vida de um bebê que precisa muito. Às vezes uma mãe não tem como amamentar ou tem algum outro problema. Me dá uma satisfação enorme saber que estou fazendo um bem para alguém.”
Rosinelle Barbosa de Oliveira, 31 anos, mãe do Rafael, de sete meses
“É um privilégio imenso realizar as doações ao banco de leite, pois eu tenho a oportunidade de ajudar outras famílias, com outros bebês e isso é gratificante. Antes, eu imaginava que ao iniciar as doações, poderia faltar leite ao meu bebê, e, na verdade aconteceu ao contrário. À medida em que eu realizava as doações, o meu leite teve um aumento significativo. Eu agradeço à equipe do Hospital Regional de Santa Maria e a sargento Cleide do Corpo de Bombeiros do DF, que todas as quartas-feiras buscam o leite aqui na minha casa. Eles fazem um processo muito legal de orientação sobre amamentação e são fundamentais para o sucesso das doações. Poder fazer parte dessa rede de doações ao Hospital não tem preço. Faço com muito amor.”
Luana de Sousa Ferreira Gonçalves, 30 anos, mãe da Maria Laura de sete meses.
“Me sinto muito grata em doar leite materno, pois é o alimento mais completo do mundo. É um alimento muito nutritivo e rico, então eu sinto gratidão em saber que estou ajudando, que estou transferindo um pouco de amor pra esses nenéns que tanto precisam. Eu me sinto muito especial.”
Maysa Victoria dos Santos Maria, 26 anos, mãe da Isadora Maria de 10 meses.
“Eu sinto uma felicidade muito grande em poder fazer essas doações, porque eu sei que o pouco que eu estou dando, ajuda muitas crianças. Então é muito gratificante saber que o pouco que eu estou doando, está ajudando muito.
Quando eu comecei a amamentar, eu tive muita dificuldade. Foi a equipe do Banco de Leite Humano do HRSM que me ajudou. Então hoje é muito gratificante poder contribuir com essas doações e ajudar, assim como eu fui ajudada no começo.”