Nesta quarta-feira (12) é comemorado o Dia do Obstetra. O médico obstetra é aquele que tem como uma de suas funções conduzir o processo de gestação, do parto e do puerpério. “Zelamos pelo bem-estar materno-fetal no pré-natal, parto e puerpério”, ressaltou o chefe de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Manoel Augusto Ribeiro Alves.
Gerido pelo IgesDF, o HRSM é referência em partos de alto risco e conta com Maternidade e UTI Neonatal. Em março deste ano, a média de atendimentos no Centro Obstétrico foi de 2.177. Nesta data, o especialista traz algumas orientações e cuidados necessários que a mulher e familiares precisam ter na gestação, no pré-natal, no parto e no puerpério. “A paciente é orientada a realizar exames de rotina de pré-natal para o diagnóstico de doenças que podem comprometer a fase gestacional”, ressaltou o médico.
Durante a gestação, é preciso se atentar às orientações oferecidas pelo profissional, no que se refere à presença assídua às consultas de pré-natal, à realização de exames de pré-natal e à atualização do cartão vacinal. No pré-natal, a paciente recebe algumas orientações, como realizar a vacinação necessária na gestação; ter alimentação saudável; realizar atividade física, o que pode contribuir na redução de riscos de doenças durante a gestação; e saber o que evitar durante a gestação, o que esperar a cada trimestre gestacional, e quando procurar o serviço de emergência obstétrica. “É um período longo na vida da mulher, que exige cuidados, e a cada consulta são avaliados os riscos gestacionais. São traçados os planos de cuidado de forma individual para cada gestante e em cada fase gestacional” explicou Manoel.
Em relação ao parto, Manoel ressaltou o papel de protagonismo da mulher e a opção de ter ou não acompanhante durante o trabalho de parto, o parto e pós-parto imediato, conforme a Lei Federal nº 11.108 em seu artigo 19. “A mulher e familiares devem entender o papel do protagonismo da mulher e que ela pode escolher estar acompanhada ou não”, disse.
Quanto ao puerpério, é fundamental seguir as orientações do profissional. “Na fase de amamentação, se possível, aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Abstinência sexual por 40 dias, procurar a urgência da maternidade, em caso de febre, e sangramento vaginal aumentado ou dor de forte intensidade”, enfatizou Manoel. Além disso, entre 10 e 20 dias, retornar à consulta puerperal para orientações contraceptivas e avaliação clínica do puerpério.
Manoel também aproveitou para destacar a importância da profissão e de celebrar a data. “Nossa profissão é nobre e exige não apenas o conhecimento técnico, mas o acolhimento e o respeito às gestantes que atendemos”, disse. “Esses profissionais cuidam de várias vidas, ao mesmo tempo, sobretudo em um serviço cujo volume de atendimentos é um dos maiores do Distrito Federal” finalizou.