Com o objetivo de capacitar seus colaboradores sobre a padronização no atendimento e acolhimento de pacientes, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou, nesta quinta-feira (18), durante todo o dia, um Curso de Classificação de Risco da Enfermagem. A capacitação ocorreu no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).
O público alvo são os enfermeiros de todas as unidades de atendimento do IgesDF que trabalham na classificação de risco tanto do pronto-socorro adulto como infantil. No HRSM, estiveram presentes 58 colaboradores, entre profissionais do hospital e de algumas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“Hoje seguimos o Protocolo de Classificação de Risco do Manual da Secretaria de Saúde, a SES-DF. No curso, apresentamos o manual e atualizamos nossos profissionais sobre o que é prioridade, o que não é”, explica a enfermeira do Núcleo de Educação do IgesDF, Ana Paula Lustosa. “O intuito é padronizar essa classificação de risco no Hospital de Base e no Hospital Regional de Santa Maria, além das 13 UPAS de todo o DF”, completa.
Esta é a segunda turma que participa do curso de aperfeiçoamento. A primeira ocorreu no Hospital de Base. Mais turmas serão abertas até que todos os enfermeiros do IgesDF que atuam na classificação de risco realizem o curso.
“Queremos que o paciente que chegue na UPA de Vicente Pires, São Sebastião ou qualquer outra, tenha o mesmo fluxo a ser seguido. Então, estamos apresentando o manual e como aplicá-lo na nossa realidade. Estamos fazendo isso tanto na área de adulto quanto na pediatria, porque algumas unidades já ofertam o serviço”, informa Ana Paula.
Segundo ela, com essa padronização será possível acelerar o processo de classificação de risco, pois os profissionais não ficarão perdidos e todos seguirão um fluxograma único, padrão. “Hoje, o nosso maior desafio é esclarecer à população que nem todos os casos são urgentes para serem atendidos em prontos-socorros e UPAS, podem ser resolvidos nas unidades básicas de saúde”, ressalta.
Benefícios para os colaboradores
Durante o curso foram abordados temas sobre a criação do Manual de Classificação de Risco da SES-DF, a Política Nacional de Humanização, como deve ser as classificações, as especificidades dele com relação a tempo de espera, referenciamento para outras unidades e reclassificação de pacientes.
De acordo com o chefe de núcleo do Centro Tático de Resolutividade (CTR) do HRSM, Ronaldo Coutinho, o curso é uma atualização dos protocolos para todos os profissionais e além dos enfermeiros que atuam no pronto-socorro, também estão participando os enfermeiros de sua equipe.
De acordo com o gestor, a finalidade é capacitar também os enfermeiros que atuam no CTR para garantir que ele saiba como está o quadro clínico de cada paciente, percebendo quem precisa de um atendimento mais urgente, e com isso, ajudar os usuários.
“O CTR é responsável por solucionar e resolver demandas de todo o hospital, além de organizar fluxos, ameniza situações através de orientação aos usuários e fiscalização de escalas de plantões, para saber se está havendo o cumprimento do contrato de gestão, que é a produção”, explica.