Com filas praticamente zeradas, crescimento foi observado no Hospital de Base, Hospital de Santa Maria e nas seis UPAs, revela balanço
Os exames de imagem realizados na rede pública de saúde pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) tiveram um incremento de 77 mil novos pacientes no último ano. Esse número traduz um expressivo salto no atendimento ao cidadão. Mas o ganho não é apenas numérico. Mais de 70 por cento dos pacientes avaliam como excelente, atribuindo nota máxima.
Os exames de imagem saltaram de uma média de 14,6 mil procedimentos mensais para 27,4 mil por mês. O resultado foi apresentado pela Diagnose, empresa prestadora de serviço ao IGESDF presente no Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“A ideia é somar esforços, no sentido de fornecer um atendimento de qualidade para o paciente da rede pública de saúde do Distrito Federal”, disse Gilson Silva, gerente de Operações da Diagnose. “Gestão, metodologias e afinco estão entre as palavras que norteiam o nosso trabalho, sempre focado no paciente e na entrega. Uma das metas, inclusive, é reduzir a espera ao mínimo tempo possível”, completa.
O histórico recente do Hospital de Base revela que, no primeiro semestre de 2018, a unidade realizava uma média de 8,3 mil exames por mês. Com a entrada da Diagnose, o número saltou para 14 mil exames. No ano seguinte, com a operação estabilizada e a todo o vapor, o resultado teve um novo incremento, e no primeiro semestre ficou em 18 mil procedimentos.
O início do segundo semestre de 2019 marca a expansão do atendimento da Diagnose para o Hospital de Santa Maria e para as UPAs. No final do período, em novo balanço, 25,8 mil procedimentos mensais, em média, haviam sido realizados.
Para o diretor-presidente do IGESDF, Sergio Costa, a preocupação com a prestação de um serviço de qualidade demonstra o respeito que o instituto tem por toda a população da capital federal.
“Desde que assumimos a gestão dessas oito unidades, temos estabelecido contratos com empresas idôneas para que os recursos sejam bem aplicados e a comunidade seja atendida de forma efetiva. Por isso, apresentar esses números com uma avaliação tão positiva, é algo extremamente gratificante para nós”, destaca.
TOMOGRAFIA – Um dos exames de imagem mais disputados por quem busca atendimento é a Tomografia Computadorizada. Esse procedimento chegou a ter uma fila de nada menos que 14 mil pacientes à espera de uma vaga. Em seis meses de operação, esse número estava zerado. Ou seja, todos os que estavam aguardando puderam realizar o exame, e os novos pacientes também não precisavam mais esperar durante meses.
A abertura da agenda aos sábados, permitida pelo Aditivo de Contrato assinado em fevereiro, é um dos fatores que contribuem para que o atendimento mantenha a fila de espera zerada, sobretudo no período pós-pandêmico.
QUALIDADE ATESTADA – A qualidade do serviço e do atendimento é outro ponto que merece destaque. Em pesquisa realizada com pacientes e familiares, 72% dos que opinaram deram nota máxima e 91,5% classificaram o serviço como “atendimento de excelência”.
Moradora de Brasília há cerca de uma década, Ester Aguiar é usuária do Hospital de Base há cinco anos. Ela conta que de um ano para cá sentiu a melhora na unidade.
“O médico solicitou uma densitometria óssea. E, a partir do momento em que manifestei que queria realizar o exame no Hospital de Base, demorou apenas seis dias para que eu tivesse esse atendimento”, relata. “Fui muito bem atendida, em meio a sorrisos e eficiência”, finaliza.
A idosa Francisca Holanda fez um exame de raio-X na UPA do Núcleo Bandeirante. “Fomos muito bem atendidos todas as vezes que precisamos. Obrigado a todos”, agradeceu o filho, Jussiê Holanda.
Texto: Agência IGESDF
Fotos: Davidyson Damasceno/IGESDF