Fisioterapia do Hospital de Base reabilita pacientes com cuidado e dedicação

Fisioterapia do Hospital de Base reabilita pacientes com cuidado e dedicação

Após complicações graves, paciente retorna à vida normal graças ao tratamento inovador e ao apoio da equipe de fisioterapia do Hospital de Base.

por Bruno Laganá

Serviço de reabilitação do Hospital de Base ajudou a recuperar a vida normal do paciente Sebastião de Jesus. Créditos: Alberto Ruy/IgesDF

Sebastião de Jesus sempre foi uma pessoa saudável, sem nunca ter se machucado de forma séria. Sua história mudou quando, ao tentar subir em uma mureta em casa, pisou em falso e fraturou a fíbula, um osso importante para a estabilidade do tornozelo. “Tive que ficar 45 dias com o robofoot”, conta Sebastião.

Após esse período, seu médico solicitou uma ressonância magnética, que revelou a necessidade de colocar uma plaqueta com nove parafusos. Sebastião foi internado na sexta-feira em um hospital particular, passou pela cirurgia no sábado e voltou para casa no domingo. Porém, menos de 48 horas depois, começou a sentir uma inexplicável falta de ar.

Ainda em um hospital particular, os médicos suspeitaram de tromboembolismo. Após exames, todas as hipóteses foram descartadas. Sem melhora respiratória com o uso de oxigênio, optaram por entubá-lo. “Depois de 24 dias sedado na UTI, fiz uma traqueostomia. Foi quando voltei à vida”, lembra Sebastião.

Chefe do Núcleo de Pneumologia do Hospital de Base, Dra Nancilene Gomes, acompanhou o caso de Sebastião e sugeriu o tratamento com a fisioterapia. Créditos: Alberto Ruy/IgesDF

Após esse susto, Sebastião retornou para casa, mas ainda não conseguia dormir bem, sentindo como se estivesse se afogando ao deitar. Isso afetou não só ele, mas toda a sua família. A pneumologista Dra. Nancilene Gomes atendeu Sebastião em seu consultório particular e, com a ajuda de uma neurologista, descobriu que ele tinha uma paralisia total do diafragma. “O caso dele era muito semelhante à Síndrome de Ondini, que só afeta crianças”, explica Nancilene.

“A situação de Sebastião era muito misteriosa, pois nenhuma das nossas hipóteses eram confirmadas. Foram descartadas as teses de embolia gordurosa ou embolia hemática e a causa não ficou esclarecida do porquê do diafragma ter parado de funcionar”, conta Nancilene.

Sebastião começou a usar um concentrador de oxigênio e um aparelho BiPAP para regular a pressão do ar, mas sua situação pouco melhorou, o que deixou a Dra. Nancilene angustiada. “Consultava outros especialistas e nada mais podia ser feito. Sebastião chegava às consultas destruído fisicamente, sem conseguir descansar plenamente”, conta.

Ao conversar com a equipe de fisioterapia do Hospital de Base, Dra. Nancilene soube da possibilidade de um estímulo para recuperar a atividade do diafragma e decidiu encaminhar Sebastião. Agda Ultra, chefe do serviço, explicou que, ao avaliá-lo, a equipe identificou fraqueza na musculatura diafragmática, apesar da comunicação nervosa estar intacta. Essa descoberta foi fundamental para desenvolver um plano de tratamento.

A equipe também usou técnicas para restaurar a força e melhorar a capacidade respiratória de Sebastião. Créditos: Alberto Ruy/IgesDF

O tratamento incluiu neuroestimulação e treinamento muscular inspiratório com aparelhos específicos. O fisioterapeuta Paulo Eugênio realizou uma avaliação da espessura do diafragma, constatando redução em sua movimentação. “Iniciamos a estimulação elétrica neuromuscular para ressincronizar o drive ventilatório devido à dissociação neuro ventilatória. Com isso, reativamos a musculatura do diafragma”, explica Paulo.

A equipe também usou técnicas para restaurar a força e melhorar a capacidade respiratória de Sebastião. A fisioterapeuta Reyslane Magalhães destacou que os exercícios incluíram atividades aeróbicas em esteira ou bicicleta ergométrica, além de fortalecimento com caneleiras, pesos e faixas elásticas. “Realizamos eletroestimulação na região do diafragma e treinamento inspiratório com o aparelho Power Breath”, acrescenta.

Após algumas semanas, Sebastião voltou a dormir normalmente, uma de suas principais queixas. “Era um alívio poder deitar e dormir tranquilo de novo. Antes, eu tinha que dormir encostado na parede”, conta.

Com a melhora, ele retomou atividades cotidianas, como amarrar o próprio cadarço e voltar ao trabalho, destacando a importância da reabilitação. Essa recuperação também impactou positivamente sua família. “Minha esposa sofreu tanto quanto eu. Ver a angústia dela me machucava. Agora, ver ela sorrindo de novo é uma das minhas maiores alegrias”, completa Sebastião.

Fisioterapia como reabilitação

A fisioterapeuta Reyslane Magalhães e a chefe do serviço Agda Ultra comemoram a recuperação de Sebastião. “Sem eles, não sei onde estaria. Vou sempre voltar para agradecer”, disse Sebastião. Créditos: Divulgação/IgesDF

O Serviço de Fisioterapia do Hospital de Base atendeu uma média de 1.884 pacientes por mês em 2024, totalizando 15.076 atendimentos até agosto. Os pacientes são encaminhados por médicos e devem estar sob acompanhamento de um especialista, garantindo tratamento adequado.

Em agosto, foram atendidos 1.265 pacientes de ortopedia, 483 de oncologia e 99 do serviço vascular. Essa diversidade ressalta a importância da reabilitação integral e o compromisso da equipe em apoiar cada paciente.

Sebastião, agora ativo e correndo na esteira, expressa sua gratidão: “A equipe de fisioterapia foi fundamental na minha recuperação. Sem eles, não sei onde estaria. Vou sempre voltar para agradecer.”

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