Nesta quarta-feira (22), o Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL) chegou ao seu quinto encontro da segunda turma, com o tema “Gestão da Mudança: Qual o papel da liderança”. Realizado pelo Núcleo de Gestão de Desempenho do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), o evento contou com a participação de 54 líderes e foi conduzido por Clayton Sousa, superintendente de gestão da qualidade e experiência do paciente da instituição.
Com uma vasta experiência em gestão e formação em enfermagem e psicanálise, Clayton abriu o encontro destacando a importante relação entre gestão e o conhecimento da equipe. “Gestão é, acima de tudo, gerenciar pessoas. É essencial compreender as histórias, dificuldades e vivências de cada membro do time”, afirmou.
Clayton comparou os desafios do setor de saúde a um sistema aviário, ressaltando a complexidade e as inúmeras conexões envolvidas. Ele enfatizou a necessidade de um planejamento detalhado e estruturado para qualquer processo de mudança, desde pequenas alterações, como novos protocolos, até modificações que envolvem múltiplas áreas da organização. “Planejamento detalhado, com etapas claras e comunicação transparente, é fundamental para o sucesso”, orientou
Gestão da Mudança
Durante a capacitação, o gestor apresentou a “Curva da Mudança”, utilizada para ilustrar as fases de transição, que vão desde a negação e recusa até a aceitação e o engajamento. Ele também promoveu uma pesquisa para que os participantes identificassem em qual etapa da curva se encontravam, incentivando a reflexão e como conduzir suas equipes nesses processos.
Para Márcia Vicente, chefe de almoxarifado, a abordagem foi marcante. “O que ficou forte para mim foi a curva da mudança. Ela mostra que passamos por esses estágios sem perceber e que o gestor tem um papel importante em acolher e compreender cada momento vivido pela equipe. Isso nos faz crescer e nos ensina a ter empatia”, disse.
Clayton reforçou que o papel do gestor vai além de implementar mudanças. “O gestor é um agente de transformação. Ele deve acolher, provocar reflexões e estimular sua equipe a crescer. A comunicação transparente é essencial, assim como ouvir o feedback dos colaboradores e considerar as resistências naturais do processo.”
O encontro foi encerrado com uma dinâmica prática, na qual os líderes foram incentivados a “enxergar” mudanças sob diferentes perspectivas. “A mudança é uma oportunidade de crescimento, mas exige preparo e estratégia. Estejam sempre atentos ao desenvolvimento de seus liderados e prontos para as transformações, pois o Instituto está em constante evolução e em processo de mudança.”, finalizou Clayton.