Na tarde desta quarta-feira (15/01), o auditório do PO 700, recebeu os gerentes e coordenadores médicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Distrito Federal para uma reunião focada em identificar desafios e propor soluções práticas para os processos de trabalho. O encontro destacou a importância do engajamento e da troca de experiências entre as unidades, com cada gestor compartilhando problemas reais e apresentando caminhos colaborativos.
“Essa reunião foi essencial para identificarmos os principais pontos de melhoria e consolidarmos uma gestão mais integrada e eficiente. A objetividade e o engajamento de todos fizeram a diferença”, afirmou o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares.
Durante o encontro, os gestores médicos das UPAs discutiram alguns dos principais desafios enfrentados nas unidades. Entre eles, foram destacados a falta de equipamentos essenciais, como gasômetros e ultrassons, inadequações nas plantas físicas, a ausência de vagas de encaixe para pacientes nefrológicos em hemodiálise e dificuldades na implementação de protocolos de cuidados paliativos. Esses problemas têm impacto direto na eficiência e na qualidade do atendimento prestado à população.
Para enfrentar esses desafios, foram apresentadas propostas, soluções práticas e viáveis, incluindo a capacitação contínua das equipes médicas, a revisão e aprimoramento dos protocolos clínicos no sistema MV, e a padronização de documentos médicos. Além disso, os gestores ressaltaram a importância de fortalecer a comunicação e a articulação entre as unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal – IgesDF (Hospital de Base do Distrito Federal – HBDF, Hospital Regional de Santa Maria – HRSM, UPAs e Hospital Cidade do Sol – HSol) e de promover o suporte mútuo entre as UPAs para a troca de informações e recursos, visando uma gestão mais integrada e eficiente.
Um dos destaques da reunião foi a apresentação da UPA de Vicente Pires, que compartilhou seu fluxo de atendimento voltado ao acompanhamento criterioso de solicitações de exames de alto custo, evitando desperdício e melhorando a eficiência. Essa prática foi bem avaliada e considerada um exemplo a ser seguido por outras unidades.
O nível de engajamento foi destacado pelo superintendente, que elogiou a participação ativa dos gestores: “Cada gestor contribuiu com soluções objetivas e práticas, mostrando comprometimento com a melhoria contínua do atendimento nas UPAs. ”
A gestão das UPAs, em conjunto com a Diretoria de Assistência à Saúde Especializada (DIASE) e a Superintendência de Planejamento e Políticas de Saúde (SUPPH), realizará reuniões mensais para acompanhar a implementação das propostas discutidas. A ideia é garantir o suporte necessário às equipes, revisar os avanços e identificar novos desafios.
A mensagem principal deixada pelo encontro foi a importância da colaboração e do compromisso com soluções que possam ser aplicadas a curto e médio prazo. Segundo Soares, o objetivo é resolver problemas críticos de forma imediata e consolidar uma cultura de melhoria contínua que beneficie tanto os profissionais de saúde quanto os pacientes. “A troca de experiências entre os gestores foi um passo essencial para fortalecer a gestão colaborativa e implementar práticas que garantam um atendimento mais eficiente e humanizado”, concluiu o superintendente.
Com a continuidade desse diálogo promovido pelo IgesDF e a implementação das soluções sugeridas, a expectativa é que as UPAs do DF se tornem referência em qualidade e eficiência no atendimento de urgência e emergência.