O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, inspecionou nesta sexta-feira (26) as obras da segunda unidade de pronto atendimento (UPA) que está sendo erguida em Ceilândia. Já foram concluídos 75% dos trabalhos, faltando apenas finalizar as fases de acabamento, instalação de gases medicinais e urbanização externa, segundo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra o empreendimento.
A UPA da Ceilândia foi projetada para atender 4,5 mil pessoas por mês, num total de 54 mil ao ano. Contará com atendimento de urgência e emergência, dois leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), seis leitos de observação com suporte ventilatório e três consultórios. Oferecerá também exames laboratoriais de urgência e raios X.
No empreendimento, o Governo do DF, por meio da Secretaria de Saúde, está investindo mais de R$ 6 milhões, sendo R$ 4,8 milhões na construção do prédio e R$ 1,2 milhão em equipamentos médico-hospitalares e mobiliário. A deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) destinou emenda parlamentar no valor de R$ 997,2 mil para aquisição de equipamentos.
O governador gostou do que viu. “Esta estrutura é bem ampla e conta com iluminação natural”, destacou Ibaneis. “Em breve, vamos fazer a entrega à população”, anunciou o chefe do Executivo, que conversou com engenheiros durante a visita, para avaliar cada etapa já finalizada.
“O projeto de construção desta UPA é estratégico para a Secretaria de Saúde porque Ceilândia tem uma densidade demográfica muito grande, que demanda muitos atendimentos”, ressaltou o secretário adjunto de Saúde, Petrus Sanchez, durante a inspeção.
DF ganhará sete UPAs
Ao todo, sete UPAs estão sendo construídas com recursos repassados pela pasta da Saúde ao Iges-DF, que já administra as outras seis unidades existentes na capital do País. Juntas, as sete UPAs atenderão 31 mil pessoas por mês, num total de 372 mil atendimentos ao ano. Com isso, esses locais vão desafogar as emergências dos hospitais públicos.
O custo estimado das novas UPAs, incluindo equipamentos, é de pouco mais de R$ 46 milhões. Até o momento, de acordo com relatório da Diretoria de Administração e Logística do Iges-DF, o instituto já pagou quase R$ 13 milhões do total estimado.
Andamento das obras
As obras das outras seis UPAs também estão tendo continuidade depois de caírem de ritmo por causa da pandemia do coronavírus e pela redução da oferta de material de construção em todo o País.
Segundo dados de janeiro da Diretoria de Administração e Logística, 61,26% das obras da unidade do Paranoá estão concluídas. A do Riacho Fundo II atingiu 53,74%, a de Brazlândia chegou a 47,88%, e a do Gama, 40,33%. A UPA de Vicente Pires ainda está em R$ 27,83%, e a de Planaltina, em 19,58%.
Cada unidade vai ocupar uma área de 1,2 mil metros quadrados e, quando pronta, atenderá 30 mil pessoas por mês. Somadas, as novas UPAs terão 63 leitos, sendo 42 de observação, 14 de emergência e sete de isolamento.
As unidades terão área para classificação de risco e primeiro atendimento, consultórios e salas de urgência, de observação e de isolamento. Também haverá uma área destinada a nove poltronas de medicação, reidratação e inalação.
Cada UPA também contará com um consultório dedicado exclusivamente para atender mulheres. “O espaço terá um banheiro exclusivo para as pacientes, bem como maca e apoio para pernas para fazer exames ginecológicos”, adiantou a superintendente de Atenção Pré-Hospitalar do Iges-DF, Nadja Vieira.
Atualmente, a rede pública de saúde conta com seis UPAs, que funcionam em regime de 24 horas e são administradas pelo Iges desde 2019. Elas ficam nas seguintes regiões administrativas: Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho.