O Hospital Cidade do Sol (HSol), sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), tem conseguido diminuir o tempo médio de internação dos pacientes na unidade para 7 dias. A média leva em consideração apenas os últimos 3 meses, de maio a julho. “Se considerarmos todo o período desde que assumimos a gestão, em fevereiro de 2024, a média cai para menos de 5 dias”, lembra o gerente do HSol, Flávio Amorim.
De fevereiro a abril o HSol a média do tempo de internação era de dois ou três dias, com a otimização da resposta ao tratamento adequado e individualizado. O perfil do paciente internado no HSol é, em sua maioria, de idosos. A faixa etária entre 60 e 79 anos soma quase 30% das internações e aqueles acima de 80 anos são 10%. “O tempo de internação de um paciente idoso é naturalmente maior por se tratarem de pessoas com o organismo mais debilitado”, explica a gerente da equipe multidisciplinar do hospital, Camila Frois.
Mesmo assim, com o esforço da equipe de gestão e aproveitando de uma experiência humanizada, o HSol tem conseguido manter o tempo de permanência abaixo da meta exigida no contrato de gestão. “Isso faz com que a rotatividade dos leitos aconteça de forma célere, promovendo leito para novos paciente, praticando o cuidado centralizado ao paciente e garantindo a alta segura , explica Flávio.
Eficiência e foco na experiência do paciente
O segredo para conseguir manter o tempo de internação abaixo da meta é uma gestão com o foco voltado para a experiência do paciente. Além de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, o Hospital Cidade do Sol conta com uma equipe multidisciplinar completa com profissionais de fonoaudiologia, nutrição, psicologia, assistentes sociais, farmácia clínica e fisioterapeutas.
Com uma comunicação assertiva entre todos os setores e a equipe assistencial, resolutividade nos pareceres e agilidade na solicitação de exames de imagem e laboratoriais, com escala médica completa 24 horas de plantão, a fim de promover e garantir a assistência integral ao paciente e familiares.
Desde o princípio da operação foi instituído o “Round Beira Leitos” que é uma rodada de conversa realizada pelos profissionais da equipe multidisciplinar onde é discutido o caso clínico junto ao paciente e seus familiares. “Nessa conversa são estabelecidas metas a serem atingidas pela equipe com o intuito de garantir o desfecho clínico positivo para o paciente”, explica Flávio.
A satisfação e o agradecimento dos pacientes é o senso de missão cumprida
Jaqueline Feliciano da Silva, 44 anos, recebeu alta do HSol na terça-feira (6). Recuperada, Jaqueline elogiou o atendimento recebido na Unidade. “Aqui é um hospital muito bom”.
Já Elvercina de Oliveira Barbosa, 45 anos, foi internada no HSol no dia 31 de julho e recebeu alta no dia 6 de agosto. “Nunca tive um atendimento como esse aqui do Hospital”, declara. “Desde que eu cheguei eu percebi que o tratamento aqui era diferenciado. Todos se apresentavam pelo nome e falavam comigo olhando nos meus olhos. Isso é maravilhoso. A organização é diferente de qualquer outro hospital pelo qual já passei. Minha mãe disse que estou em um hotel de cinco estrelas”, finaliza.