Hospital de Base: o berço dos primeiros brasilienses

Hospital de Base: o berço dos primeiros brasilienses

Profissionais de saúde que nasceram e depois trabalharam no HB relatam experiências sobre a maior unidade de saúde do DF

Ascom Iges-DF

Muitos bebês da primeira geração genuinamente brasiliense nasceram na maternidade do Primeiro Hospital Distrital, hoje Hospital de Base (HB). Alguns desses bebês, além da sorte de terem nascido lá, tiveram a felicidade de fazer carreira no próprio local onde nasceram. Outros, mesmo não tendo nascido no HB, construíram sua vida profissional dedicando-se a cuidar da saúde de pacientes vindos de todos os cantos do Brasil.

Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o então Hospital Distrital foi idealizado pelo presidente Juscelino Kubitschek para ser o maior hospital do Distrito Federal. Poderia ter sido inaugurado antes, mas JK preferiu inaugurá-lo em 12 de setembro de 1960, dia em que o presidente completou 58 anos. Naquela data, na imensidão do cerrado nascia o que hoje é o maior hospital público do Centro-Oeste e um dos mais importantes do Brasil.

Antes mesmo de ser inaugurado, o hospital já atendia os candangos carentes de saúde. Numa cidade em construção, que ainda pouco oferecia aos seus habitantes, os serviços médicos prestados à época pelo hospital poderiam ser considerados um luxo. O casal Tamm, vindo do interior de Minas Gerais, sabia disso. Tanto que não duvidou ao procurar a maternidade do hospital para ter Henrique Gustavo, um legítimo brasiliense da primeira geração de bebês nascidos na nova capital.

Diretor e voluntário

Henrique Gustavo Tamm nasceu em 26 de junho de 1960, menos de três meses depois da fundação da nova capital e quatro meses antes da inauguração oficial do Hospital Distrital. Em Brasília ele cresceu, estudou e se formou em Direito. Quis o destino que Henrique voltasse ao hospital. Não para tratar da própria saúde, mas para cuidar do hospital onde ele nasceu.
Ao completar 30 anos, o advogado foi convidado pelo médico Mauro Guimarães, então diretor do hospital, para chefiar a Tesouraria da unidade.

Em 1993, ele foi aprovado num concurso público realizado pela Secretaria de Saúde e passou a integrar a equipe de administradores do hospital. Ali, fez carreira. Foi chefe do Núcleo de Serviços Gerais e do Ambulatório, diretor de Recursos Materiais e, em 2003, chegou ao topo de sua carreira: diretor administrativo.

“Foi uma coincidência trabalhar no local onde nasci e ainda alcançar o sucesso profissional em um lugar que é referência para tantos profissionais do Brasil”, orgulha-se. Orgulho maior foi ter contribuído para o crescimento do HB. “Em 2010, quando comemoramos os 50 anos do hospital, inauguramos o bloco de internação e concluímos a urbanização da área externa, um espaço arborizado e destinado à recreação”.

Ao se aposentar em 2012, Henrique Tamm continuou trabalhando pelo hospital. Fundou a Associação dos Amigos do HB, grupo de voluntários que até hoje presta serviços aos pacientes da unidade. “A associação virou um caso de amor, com objetivos claros de auxiliar os pacientes”, ressalta. “Sempre mantive acesa uma chama no meu coração, para ajudar aos mais necessitados”.

Davidyson Damasceno/ Ascom Iges-DF

O orgulho de Cida

Quem também nasceu no hospital e lá fez carreira foi Maria Aparecida Dourado. Filha de candangos, Cida chegou ao mundo no dia 26 de fevereiro de 1968. Juntou-se aos seis irmãos. O pai era arrimo de família e a mãe dedicou-se a cuidar da família. Graças ao empenho da família, Cida formou-se em técnica de enfermagem.

Em 1989, após passar em concurso público, começou a trabalhar no Hospital de Base. Atuou no setor de Clínica Médica até 1997 e depois foi para a Pediatria, onde permaneceu até 2018, quando o serviço foi extinto. Realocada para o Setor de Mobilidade, Cida trabalhou no transporte de pacientes dentro do hospital.

“Com a instalação dos serviços de ambulância e de maqueiros, eu comecei a ajudar no controle de tráfego de amostras de laboratório das UPAs”, conta.

Cida também é testemunha das transformações que o Hospital de Base vem experimentando desde que a unidade passou a ser administrada pelo Instituto de Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). “Tenho visto uma grande melhora nos serviços prestados e mais eficiência nos processos de contratação de recursos humanos e aquisição de bens e serviços”, declara. “Tenho orgulho de trabalhar e ter nascido em um hospital que é referência na área da saúde e na história de Brasília”.

Declaração de amor

A paixão pelo Hospital de Base é demonstrada também por outros servidores, como o pneumologista Cláudio Luiz Viegas. Ele nasceu em Caxias do Sul (RS). Pelo radinho de pilha, ouvia as notícias sobree a construção de Brasília. No início de 1970, realizou o sonho de morar na nova capital. Virou médico residente e fez carreira raízes no HB.
Para ele, o HB foi e continua tendo papel preponderante na formação de médicos. “O Hospital de Base norteou toda uma geração de profissionais da saúde que, assim como eu, vieram de várias partes do Brasil tentar a sorte no cerrado”, afirma.

Em retribuição, Viegas transformou sua experiência de mais de 45 anos como médico no HB em obra literária. Em 2016, lançou o livro “Fragmentos- Cinquenta Anos de Residência Médica no Hospital de Base do DF”. A publicação é baseada em mais de 2 milhões de prontuários arquivados e no cotidiano da vida hospitalar.

Num dos trechos da obra, ele relata como era a relação dos pioneiros com o hospital: “Ao menor sinal de sofrimento ou de dor, esses viajantes (candangos) se abrigavam no grande hospital erguido no coração de Brasília. Era evidente a convivência apaixonada entre o hospital e a cidade. Desde 1960, dois corpos que não mais se separariam”.

Sobre o livro, ele assim o define: “É quase uma declaração de amor à cidade e o desejo de manter a história do Hospital de Base viva para as futuras gerações de profissionais de saúde e moradores da capital.

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