Hospital de Base quebra todos os recordes históricos e realiza mais de 14 mil cirurgias em 2024

Hospital de Base quebra todos os recordes históricos e realiza mais de 14 mil cirurgias em 2024

Com a implementação do Projeto Lean, o número de cirurgias realizadas aumentou 35% em dois anos.

por Bruno Laganá

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) atingiu o recorde de 14.106 cirurgias no ano de 2024. Se comparado ao ano de 2022, quando foram realizados 10.452 procedimentos, o número de cirurgias aumentou em aproximadamente 35%. Já em 2023 foram realizados 11.581 procedimentos, o que dá um aumento de 21,8% em 2024. É um marco histórico para o maior hospital do Centro-Oeste.
Esse resultado foi alcançado graças à implementação do Projeto Lean no Centro Cirúrgico do Hospital. Iniciado em agosto de 2023, o objetivo é aprimorar constantemente a eficiência das operações realizadas na unidade. Além de otimizar o uso das salas cirúrgicas, para a realização de mais procedimentos por dia, o Projeto tem a meta de reduzir o cancelamento de procedimentos e cumprir o horário de início das cirurgias agendadas, com início programado entre 7h e 7h30.
Infográfico. Créditos: IgesDF
De acordo com o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, os números são uma realidade graças à dedicação da equipe e às ações promovidas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). “Além da mudança no modelo de funcionamento, com a implementação do Lean, contribuíram para esse resultado a ativação de salas cirúrgicas, a reposição de profissionais e a regularidade no fornecimento de medicamentos e insumos”, explicou.
Antes da implementação do Projeto Lean, entre janeiro e agosto de 2023, o HBDF realizava, em média, 922 cirurgias mensais. “Após a implementação do projeto, pode-se observar um avanço significativo, com uma média de 1.222 cirurgias realizadas no terceiro quadrimestre de 2024, o que representa um aumento de 33%”, conta Porfírio.
“Esse progresso permitiu que houvesse um aumento real no número de procedimentos mensais, o que contribui em um impacto positivo na saúde da população do Distrito Federal e para suas famílias”, explica Porfírio.
Queda no número das cirurgias canceladas
Dentro do número de cirurgias canceladas, o resultado também já tem sido muito positivo. Enquanto em 2022 foram canceladas 1.720 cirurgias, no ano de 2024, esse número caiu para 1.202, uma queda de 30%. Apesar de ainda ser um número alto, esse desempenho de queda, também reflexo da implementação do Projeto Lean, demonstra o compromisso e a dedicação de toda a equipe envolvida, sempre com a prioridade voltada para o cuidado e a segurança do paciente, que é o foco principal.
“Os motivos para o cancelamento de uma cirurgia são variados, sendo que a maioria é em razão do não comparecimento do paciente para a internação no dia anterior à cirurgia. Mas podem ser em razão de algum pedido médico devido à segurança do paciente como uma descompensação em comorbidade, piora no quadro clínico ou jejum inadequado”, explica a anestesiologista responsável pela coordenação assistencial do Centro Cirúrgico (COASS), Nadja Gloria Correa Graça.
Profissionais preparam cirurgia nas primeiras horas do dia. Créditos: Alberto Ruy/IgesDF
De acordo com Guilherme Porfírio, a diminuição no número de procedimentos cancelados reflete o empenho e dedicação das 17 especialidades cirúrgicas, em colaboração com a equipe do Centro Cirúrgico, composta por profissionais de enfermagem, anestesiologistas, técnicos, colaboradores da limpeza, entre outros. “Desde a avaliação pré-operatória até os cuidados pós-cirúrgicos, cada etapa é crucial para prevenir complicações e garantir a recuperação rápida e eficaz do paciente”, completou.
Outra meta do Projeto Lean no Centro Cirúrgico envolve iniciar as cirurgias até às 07h30. Este marco inicial é estabelecido como o momento em que tanto o paciente, quanto o cirurgião e o anestesista estão presentes na sala de operação. Foi possível observar um aumento expressivo de 142% em comparação aos índices registrados antes da implementação do projeto.
Antes do Projeto Lean, apenas 7,5% das cirurgias eram iniciadas até às 7h30. Hoje o índice já é de 18,2%. De acordo com a anestesiologista Nadja Gloria, a otimização na utilização e a maior rotatividade das salas cirúrgicas são os maiores benefícios alcançados com essa medida. “A redução do tempo de inatividade das salas reflete o comprometimento em maximizar recursos, o que acaba promovendo um fluxo operacional mais ágil e organizado”, completou.

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