Fonoaudiólogos do HBDF realizaram 75 triagens durante dos dois dias de ação especial em alusão ao Dia Mundial da Voz. Créditos: Divulgação/IgesDF
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), por meio do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital de Base do Distrito Federal, promoveu nos dias 22 e 23 de abril uma ação especial em alusão ao Dia Mundial da Voz, celebrado em 16 de abril. A campanha, intitulada “A sua voz informa”, integrou o movimento nacional “Amigos da Voz”, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), com apoio da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), da Escola de Música de Brasília e de universidades locais.
Durante os dois dias de evento, foram realizadas 75 triagens e 44 avaliações fonoaudiológicas, além de 35 exames de laringe — sendo 21 em pacientes com regulação de urgência e 14 no público geral. Os atendimentos contaram com equipes da Fonoaudiologia, da Otorrinolaringologia e da Endoscopia Respiratória do HBDF. Além disso, foram oferecidas orientações sobre cuidados com a voz, visando a prevenção de doenças vocais, especialmente entre aqueles que utilizam intensamente a voz no dia a dia, como professores, cantores e operadores de telemarketing.
No dia 22, os pacientes que se encontravam no ambulatório puderam acompanhar a apresentação musical do cantor Abel Marcks e do sanfoneiro Alexandre Machado, que abrilhantaram a ação com canções populares diversas. Vários pacientes pararam para filmar a apresentação, que foi muito aplaudida.
Exame de videolaringoscopia: 21 pacientes com regulação de urgência foram atendidos durante a ação. Créditos: Divulgação/IgesDF
Elizabeth Marra, professora recém-aposentada com mais de 30 anos de serviço, foi uma das pessoas chamadas para atendimento pela otorrinolaringologia. Ao ser examinada pela otorrinolaringologista Dra. Daniela Prust, descobriu que sua situação não indicava mais cirurgia. “Fiquei muito aliviada. Nas consultas anteriores, a única indicação era cirurgia, mas hoje fui muito bem atendida e continuo sendo. Gostei bastante do resultado”, disse.
Elizabeth elogiou a campanha. “Mesmo quem não é operador da voz como professores, cantores, palestrantes, mas faz uso constante dela, precisa estar atento. Doenças vocais podem surgir a qualquer momento, independentemente da profissão”, alerta. Elizabeth foi encaminhada para seguir o atendimento com a fonoaudiologia, para curar o seu persistente problema de rouquidão. “Agora vou tentar restabelecer os danos causados por esses 30 anos de uso intenso da voz”, concluiu.
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