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Hospital Regional de Santa Maria recebe visita de inspeção do MPDFT

Hospital Regional de Santa Maria recebe visita de inspeção do MPDFT

Promotoras de Justiça visitaram todos os setores da Pediatria para averiguar situação do hospital frente à sazonalidade

Jurana Lopes

Nesta terça-feira (8), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu uma visita de inspeção do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) com o objetivo de verificar como a unidade está atuando frente à sazonalidade das doenças respiratórias pediátricas. A visita foi realizada pelas promotoras de Justiça Lívia Rabelo e Hiza Carpina, das 1ª e 3ª Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), respectivamente.

Visita de inspeção do MPDFT visa saber como os hospitais estão atendendo durante a sazonalidade na área de Pediatria. Foto: Divulgação/IgesDF

“Nosso objetivo é atuar para melhorar a situação dos hospitais públicos do Distrito Federal e, consequentemente, a assistência aos pacientes. É uma visita no sentido de apoio e não de fiscalização ou punição. Já cobramos do GDF um plano de ação de curto prazo. Hoje, o MPDFT entende que há um déficit de vagas nas urgências e emergências tanto da Pediatria quanto da Clínica Médica e precisamos buscar alternativas para mudar este cenário”, explica a promotora de Justiça da 3ª Prosus, Hiza Carpina.

Todas as chefias das equipes que envolvem a Pediatria, Neonatologia e urgência e emergência participaram da reunião com as promotoras e esclareceram como têm sido os fluxos de atendimento para as crianças em todo o HRSM.

As representantes do MPDFT questionaram os gestores sobre o déficit de profissionais nas alas que recebem o público infantil, quantitativo de técnicos de enfermagem e enfermeiros, pediatras, neonatologistas e fisioterapeutas nestes setores. Além disso, também houve o questionamento acerca da quantidade de leitos, taxa de ocupação, conversão de leitos e capacitações das equipes para o enfrentamento da sazonalidade.

Gestores do HRSM se reuniram com as promotoras de Justiça do MPDFT para explicar fluxos de atendimento durante a sazonalidade das doenças respiratórias infantis. Foto: Divulgação/IgesDF

A chefe do serviço de Pediatria do HRSM, Dra. Débora Cruvinel, esclareceu que a unidade realizou treinamentos voltados para a Pediatria tanto para as equipes médicas quanto de enfermagem e fisioterapia. Além de repassar o número de leitos dentro do HRSM destinados para os pacientes pediátricos.

“Não temos mais espaço e capacidade física para a demanda que recebemos. Hoje, nós temos 20 leitos de observação no pronto-socorro infantil e seis no box de emergência, conseguimos converter e ampliamos mais seis leitos de box, totalizando 12 leitos no box de emergência. Já na enfermaria, temos 25 leitos e fizemos a conversão de dez, estamos com 35 no total. Nossa taxa de ocupação está sempre acima de 110% e a média de tempo de internação é de 2 dias e meio”, informa.

Com relação aos leitos neonatais, hoje, o HRSM possui 20 leitos de Unidade de Terapia Neonatal (UTIN), 15 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN), sendo que cinco foram expandidos em fevereiro, e cinco leitos de Canguru. Além de oito leitos de retaguarda para cuidados críticos neonatais no Centro Obstétrico do hospital.

As promotoras de Justiça do MPDFT, Lívia Rabelo (esquerda) e Hiza Carpina (direita), estão visitando vários hospitais públicos que atendem Pediatria para verificar como está o serviço ofertado aos pacientes. Foto: Divulgação/IgesDF

As promotoras de Justiça também questionaram acerca de materiais e insumos no hospital e debateram o fato de quase 50% dos pacientes atendidos no HRSM serem oriundos do Entorno e/ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE). O Hospital também é retaguarda para algumas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), como a do Gama e do Recanto das Emas.

Visita in loco na ala pediátrica

Ao término da reunião, todos seguiram para uma visita no pronto-socorro infantil. As promotoras de Justiça conversaram com alguns usuários e adentraram as alas de observação e o box de emergência. Depois, seguiram até o ambulatório, onde estão sendo atendidos os pacientes pediátricos classificados como amarelos através da Rota Amarela, criada nesta sazonalidade para não deixar a alta demanda de pacientes amarelos sem atendimento médico. Por fim, elas subiram para as enfermarias de Pediatria e para a UCIN para verificar o fluxo de atendimento.

“Em cada sazonalidade, a gente é convidado a executar sempre um plus de ações para conseguir atender a demanda. A gente trabalha para que isso aconteça, mas o volume é ilimitado, é muito alto e a gente sempre vai experimentando o que a gente precisa até esgotar todas as capacidades do Hospital Regional de Santa Maria”, explica a superintendente do HRSM, Eliane Abreu.

A gerente do ambulatório do HRSM, Raiane Alves (blusa branca), explicou para as promotoras o fluxo de atendimento dos pacientes da Rota Amarela. Foto: Divulgação/IgesDF

No ponto de vista da promotora de Justiça Lívia Rabelo, da 1ª Prosus, o pico da sazonalidade está bem próximo de ocorrer, tendo em vista a realidade encontrada no pronto-socorro infantil do HRSM.

“Depois do que vimos, tenho para mim que, se a sazonalidade ainda não alcançou o pico, ela está muito perto de alcançar. E o que a gente vê é o estrangulamento da porta da emergência, porque têm muitos pacientes laranjas, que são considerados casos limítrofes para poder agravar e tudo mais. A gente percebe que realmente o hospital se planejou para conseguir receber esses pacientes. Mas, ainda assim, pelo menos o que a gente viu hoje é que a estrutura não está preparada para isso, não tem estrutura física, não tem RH suficiente para poder fazer frente a essa demanda que está tão elevada”, avalia.

Na percepção dela, o fato de o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) estar com problemas em sua parte física e estrutural, onde mexeram na maternidade e neonatologia, teve impacto direto na busca por atendimentos na porta do Hospital Regional de Santa Maria.

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