Humanizar e integrar para enfrentar a resistência bacteriana nas UTIs do Hospital de Base

Humanizar e integrar para enfrentar a resistência bacteriana nas UTIs do Hospital de Base

Iniciativa foi um pedido de colaboração do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar

Bruno Laganá

Equipe do Humanizar organiza-se para orientar visitantes e acompanhantes na UTI do HBDF. Créditos: Divulgação/IgesDF

Em uma iniciativa integrada, o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) convidou a equipe do “Humanizar” para que os auxiliares de humanização pudessem realizar o acolhimento de visitantes e acompanhantes de pacientes internados na UTI do Hospital de Base com o objetivo de orientar sobre a prevenção de bactérias multirresistentes.

“Temos um grande desafio em conter as bactérias multirresistentes no hospital como um todo. As unidades mais desafiadoras são as UTIs, pois os pacientes com frequência utilizam acessos vasculares centrais e tubos orotraqueais, o que aumenta o risco de infecção por bactérias hospitalares”, conta o infectologista e coordenador da NCIH, Dr Julival Ribeiro.

Como estes pacientes estão em estado grave, muitos recebem visitantes e acompanhantes que desejam estar com eles neste momento tão difícil. De acordo com Dr Julival, se não forem orientados adequadamente, estes visitantes podem se contaminar com bactérias multirresistentes e propagar as mesmas para outros pacientes internados, ou até para o ambiente domiciliar.

“Por essa razão criamos a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar, desenvolvida como parte do Projeto de Pesquisa que o HBDF tem com o Center for Diseases Control and Prevention (CDC) dos EUA. Essa cartilha é entregue a todos, visando orientar os visitantes e acompanhantes a como minimizar estes riscos de contaminação e transmissão”, explica Dr Julival.

No HBDF, o projeto do CDC é desenvolvido pelo Dr. Julival Ribeiro, Dr. Tazio Vanni, as enfermeiras Linda Stephany Bezzera, Aline Silva e Nayane Sousa, em parceria com as equipes da Hematologia, UTI Trauma/Geral, Laboratório e, agora, a equipe do Humanizar.

Integração com o Núcleo de Humanização

Auxiliar de Humanização do IgesDF orienta acompanhante da UTI sobre informações da Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar. Créditos: Divulgação/IgesDF

Porém, o NCIH, junto com a equipe assistencial das UTIs, percebeu que apesar da cartilha ter sido escrita para o público em geral em linguagem acessível, muitos visitantes estavam tão apreensivos e fragilizados com a situação crítica do seu familiar que não abriam o folheto. “A partir desta percepção, se fez necessário pensar em novas estratégias para acolher e pedimos ajuda ao Projeto Humanizar”, contou Dr Julival.

O “Humanizar” tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF como o Hospital Cidade do Sol, o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Após visitas nas UTIs e conversas com os visitantes e acompanhantes, os profissionais do “Humanizar” foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a cartilha. “Os visitantes recebem uma breve orientação sobre o conteúdo do material e sua relevância, visto que o não cumprimento coloca seu ente querido em risco e compromete sua recuperação. A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões”, explica a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo.

Apesar da ansiedade do público, a cartilha tem sido bem recebida, principalmente na primeira visita. Em caso de reincidências, os usuários já conhecem o procedimento. A entrega é feita na chegada do familiar, momento em que são coletados os dados para identificação na recepção da UTI. Segundo Dr Julival, já se pode observar uma melhora importante da adesão às medidas de controle pelos visitantes.

Segundo Letícia, diversos resultados positivos são esperados daqui para frente, tanto no nível clínico quanto no nível organizacional e psicológico. “Além da redução das taxas de infecção e da resistência antimicrobiana, nossa expectativa é que essa abordagem realize uma melhora no bem-estar do ecossistema hospitalar, proporcionando um ambiente seguro a todos”, conclui Letícia.

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