Instituto vai apresentar às bancadas distrital e federal, 35 projetos estratégicos para melhorar e ampliar o atendimento na rede pública
O total de R$ 161 milhões é quanto o Instituto de Gestão Estratégica de saúde do Distrito Federal (Iges-DF) pretende captar em emendas parlamentares para viabilizar, no próximo ano, 35 projetos considerados prioritários para a melhoria do atendimento na rede pública de Saúde e nas unidades administradas pela instituição.
Com esse objetivo, na próxima semana o presidente do Iges, Paulo Ricardo Silva, irá apresentar aos deputados distritais, federais e senadores a carteira de projetos do instituto para 2021. A estimativa é conseguir R$ 58 milhões em emendas da bancada distrital e cerca de R$ 103 milhões do bloco federal.
Os recursos das emendas parlamentares são fundamentais para melhorar e ampliar o atendimento nas seis unidades que estão sob a gestão do Instituto: o Hospital de base, o Hospital Regional de Santa Maria e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Samambaia, São Sebastião, Sobradinho e Recanto das Emas.
Entre os projetos a serem apresentados, destacam-se a construção de mais quatro UPAs, que são Planaltina e Vicente Pires (obras já em execução) e Arniqueiras e Estrutural (novas unidades que podem ser implantadas), a ampliação das áreas de Emergência e Pronto Socorro do Hospital de Base e a renovação do parque tecnológico do centro cirúrgico do Hospital Regional de Santa Maria.
Os recursos das emendas parlamentares também vão atender outras demandas da rede pública, mantida pela Secretaria de Saúde, da qual o IGESDF é parceiro. Será possível, por exemplo, abastecer o estoque de medicamentos de tratamento de câncer, modernizar os laboratórios e investir em ensino e pesquisas.
Atualmente, cada deputado distrital tem direito de destinar, no Orçamento do GDF para 2021, cerca de R$ 19,7 milhões em emenda parlamentar para obras e serviços no DF. Já para deputados federais e senadores, o limite é de cerca de R$ 16,3 milhões para cada, incorporados ao Orçamento Geral da União. Em ambos os casos, a regra diz que 50% do valor apresentado terão que ser destinados à Saúde.
Reportagem: Azelma Rodrigues – Ascom/IGESDF
Fotos: Davidyson Damasceno – Ascom/IGESDF