Ao chegar à melhor idade nesta terça-feira, 21, capital federal enfrenta desafios sem perder sua glória
Para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) uma coisa é clara: Brasília é a terra das oportunidades. Tanto é que foi exatamente na capital federal que o grupo liderado pelo governo Ibaneis Rocha lançou um inovador modelo de gestão em saúde pública no país.
E é nessa terra cheia de possibilidades e que completa seus 60 anos nesta terça-feira, 21, que o IGESDF ancorou sua marca e agora, mais do que nunca luta, cheio de vontade, pela saúde da população brasiliense e candanga.
“As bodas de diamante, pois temos aqui um casamento de sonhos e ambições, da cidade modelo imaginada por Dom Bosco, produzida por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa e realizada por Juscelino Kubitschek, com apoio de outros incansáveis trabalhadores, tem gosto especial nesse momento”, avalia o diretor-presidente do IGESDF, Sergio Costa.
Administrador das seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e do Hospital de Base (HB), o IGESDF sabe que sua responsabilidade é grande, visto a relevância das unidades que administra para a história de Brasília.
“Ao chegar à melhor idade, Brasília carrega consigo o peso da experiência e a possibilidade de um futuro glorioso. A cidade que acolhe a todos e revela seus traços projetados como modelo de arquitetura e urbanismo, também se apresenta como o local onde as tomadas de decisões estão sempre sob os holofotes do país. E, justamente, por essa responsabilidade tão grande é que nos consideramos dando um grande presente para a nossa capital: nosso modelo de gestão atua com foco não apenas no cuidado de nossas pessoas, mas sim, na administração sustentável de unidades de saúde que também foram sonhadas e projetadas por grandes visionários que vislumbraram no avião do Planalto Central uma referência para o resto do Brasil”, enfatiza Sergio Costa.
IGESDF DE BRASÍLIA – Já estando inserido no contexto histórico de Brasília desde o ano passado, o IGESDF mostra que oferecer saúde de qualidade para a população do Distrito Federal, entorno e também para todos os pacientes que chegam de outras unidades da federação não é tarefa fácil. Por isso, o trabalho tem sido desempenhado com seriedade e qualidade para dar ainda mais orgulho ao quadradinho localizado no centro do país.
Com atendimentos ambulatoriais, procedimentos com finalidade diagnóstica, consultas, cirurgias, acolhimento, atendimento em radio e quimioterapia, as unidades de saúde do IGESDF se mostram um complexo de excelência no DF.
INVESTIMENTOS PARA O MODELO – Ao longo de seu primeiro ano de existência, o IGESDF investiu em infraestrutura. Obras e reformas foram iniciadas culminando na instalação de aparelhos como o PET-CT e reativação de andares e salas cirúrgicas no Hospital de Base. Os investimentos tecnológicos também ganharam espaço, assim como a aquisição e manutenção de equipamentos e a renovação dos mobiliários a fim de que colaboradores e pacientes contem com espaços adequados para trabalhar e receber atendimento.
CRIAÇÕES E RETOMADAS – Entre outras ações, em seu primeiro ano, o IGESDF também disponibilizou uma sala exclusiva para ortopedia no HB, salas de cirurgia eletivas aos sábados, criação de enfermaria específica para pacientes oncológicos, abertura de novos leitos no HB, HRSM e UPA de Sobradinho e lançamento do Projeto Humanizar com 100 monitores para acolher os pacientes.
Um grande marco também foi a retomada das cirurgias cardíacas de peito aberto no HB e a ampliação do serviço de uma empresa especializada em radiologia do HB para UPAs e HRSM. Também foi implantado um novo sistema de gestão hospitalar para otimizar os recursos e dar ainda mais transparência e celeridade aos processos.
RESPONSABILIDADE NO COMBATE E ATENDIMENTO – A atuação do IGESDF não se limita apenas ao atendimento de quem chega até suas unidades. A importância de ações para o combate de doenças que acometem a população é levada em conta pelo instituto. Prova disso, são as campanhas desenvolvidas pelo IGESDF como as revistas produzidas e doadas para a Secretaria de Educação no sentido de auxiliar na prevenção da dengue.
Já para o atendimento de pacientes com sintomas da doença, tendas foram instaladas desde fevereiro. As estruturas que já atenderem 10,7 mil pessoas estão montadas ao lado das UPAs, e contam com médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, técnicos de laboratório, analistas de laboratório, auxiliares de atendimento e auxiliares de serviços gerais para fazer a limpeza. O funcionamento é das 7h às 19h, todos os dias e, se necessário, o horário pode ser estendido para 24h por dia.
ENFRENTAMENTO – O IGESDF também desempenha papel fundamental no momento em que o mundo enfrenta a pandemia mundial do coronavírus. Além da abertura de 66 leitos para atendimento de pessoas diagnosticadas com a Covid-19 e mais 50 leitos no Hospital de Base para pacientes referenciados que apresentem sintomas da patologia, o instituto, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e Ministério da Saúde (MS) fez a instalação de uma tenda para receber pacientes com sintomas respiratórios.
O Posto de Atendimento Rápido para Pacientes com Sintomas Respiratórios, montado ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, já atendeu 589 pacientes, no período de 23 de março a 17 de abril. Funcionando 24 horas, a estrutura conta com dois médicos, dois enfermeiros e dois técnicos de enfermagem por turno. Para montar a escala, foram contratados 19 profissionais. Há sala para triagem/classificação, oito poltronas para atendimentos e medicação (se necessário) e dois leitos de emergência.
Além disso, o IGESDF faz parte do Projeto Lean nas Emergências, grupo criado para traçar ações estratégicas relativas à Covid-19 com orientação do Ministério da Saúde e Hospital Sírio-Libanês. As articulações serão para aumentar a capacidade de resposta de atendimento à população com foco no novo coronavírus, aperfeiçoamento de processos de trabalho e fluxos, elevando a capacidade de resposta das unidades hospitalares (HB, HRSM e UPAs) nas portas de entradas de urgência e emergência voltadas para a Covid-19, e também para os demais atendimentos após a pandemia ser sanada.
Texto: Leilane Oliveira/IGESDF
Fotos: Davidyson Damasceno/IGESDF