Até agora, aproximadamente 4 mil já foram trocadas no Hospital de Base e na UPA-Ceilândia, sendo que também serão contempladas as demais UPAs e Hospital de Santa Maria
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) substituirá doze mil lâmpadas fluorescentes por modelos de LED visando à utilização racional de energia, bem como necessidade de reposição. Até agora, 4 mil – que correspondem a 33% do total – já foram instaladas em diversas áreas do Hospital de Base e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia.
A previsão é de que a troca de todo o parque de lâmpadas seja feita até o final do primeiro semestre de 2019, beneficiando também o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as demais Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O investimento total é em torno de R$ 290 mil.
“A troca das lâmpadas está sendo realizada conforme o desgaste natural apresentado pelos modelos fluorescentes e, ainda, de acordo com o cronograma de mudança dessas tecnologias”, informou o gerente de Manutenção e Infraestrutura do IGESDF, Thiago Teixeira Gomes.
No Hospital de Base, o Bloco de Emergência foi o que mais recebeu as novas lâmpadas de LED até o momento. Aproximadamente 70% já seguem a nova padronização, seguido do ambulatório, onde foram trocados cerca de 30%. A próxima etapa contemplará 1,7 mil luminárias no Bloco de Internação, o que corresponde a 40% do total da unidade.
O gerente explicou que as lâmpadas utilizadas eram do tipo fluorescente, que possuem reatores, consumindo mais do que o dobro de energia da tecnologia LED.
ENTENDA – As lâmpadas de LED possuem maior durabilidade, já que podem chegar a 100 mil horas funcionando, ou seja, quase 20 anos, considerando uma rotina de oito horas diárias de uso, desde que a qualidade da energia não sofra oscilações por parte do fornecimento da concessionária.
Elas também são à prova de choques, vibrações e impactos externos e transformam quase 90% da energia utilizada em luz, diferentemente das incandescentes, que aproveitam apenas cerca de 20%, sendo que os outros 80% são transformados em calor.
Outra diferença é que a maioria das lâmpadas fluorescentes convencionais contém materiais como o Mercúrio, que é bastante perigoso para o meio-ambiente. Já as lâmpadas LED produzem pouca luz infravermelha e quase nenhuma emissão de raios ultravioletas, além de não conter materiais tóxicos. Elas são 100% recicláveis, o que consequentemente diminui a emissão de carbono em até um terço.
Segundo o Engenheiro Eletricista, Thiago Manaia, estima-se que o payback, que é o período de recuperação do investimento, com as substituições das lâmpadas que ficam acesas 24 horas todos os dias, seja em aproximadamente três meses. “Para os locais que funcionam em horário administrativo, será em aproximadamente sete meses, o que torna a substituição dessas tecnologias viável tanto do quesito financeiro, como de sustentabilidade ambiental”, finalizou.
Texto: Ailane Silva/IGESDF
Fotos: Lúcio Távora/IGESDF