Nesta quarta-feira (25), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) sediou uma importante apresentação sobre o projeto de implantação do Transplante de Medula Óssea – TCTH no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A reunião contou com a presença do superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, além da gerente da gerência geral da assistência (GEGAs), Adriana Gonçalves, do chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea, Luiz Henrique Athaides Ramos, do gerente de medicina interna, Rafael Lisboa, da assessora da superintendência, Karla Daniele Ferreira e Nina Oliveira, referência técnica distrital (RTD) em Hematologia da Secretaria de Saúde do DF (SESDF).
No início, o Dr. Guilherme apresentou os participantes e destacou a relevância da parceria com a Secretaria para essa iniciativa. “A colaboração entre o IgesDF e a SESDF é essencial para suprir uma demanda da saúde pública tão urgente como o Transplante de Medula Óssea. Somente unindo esforços poderemos garantir o acesso a esse tratamento tão necessário para os pacientes da nossa região,” ressaltou Porfírio.
Em seguida, o Dr. Luiz Henrique explicou detalhadamente o projeto, que envolve o tratamento da doença neoplásica, a indicação do TCTH, a forma de coleta, condicionamento e infusão das células, além de todo suporte até o dia da “tão sonhada pega medular”. Ele também enfatizou a reestruturação a ser realizada no andar indicado do HBDF, necessária para acomodar esse importante serviço.
Segundo o médico, a implementação do transplante de medula óssea no HBDF é uma necessidade médica urgente, pois atualmente há uma alta demanda não atendida. “O DF deveria ser um polo de referência para esse tipo de tratamento, considerando sua infraestrutura, recursos humanos altamente especializados, além de posicionamento estratégico.”
Ele ainda acrescentou: “Há disposição, capacidade técnica e interesse da equipe para assumir essa demanda, mas é importante o apoio político e a provisão de recursos para adequações estruturais e aquisição de insumos e recursos humanos necessários.”
O atendimento ambulatorial dos candidatos ao transplante será realizado no ambulatório da Hematologia, com atendimento para intercorrências sob demanda espontânea, além do apoio do pronto-socorro e internação quando indicado.
A validação de um plantão com especialistas em Hematologia e Hemoterapia 24 horas por dia está sendo considerada para garantir o atendimento célere das demandas urgentes dos pacientes.
Essa iniciativa visa suprir uma lacuna na saúde do DF, salvar vidas e proporcionar um tratamento essencial para os pacientes com aplasia de medula e neoplasias hematológicas.