Na última sexta-feira (20), as acompanhantes e familiares dos pacientes internados na Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram de uma deliciosa Ceia de Natal, promovida por toda a equipe do setor.
A pediatra e chefe do Serviço da UCPPed, Lara Vieira, destaca que todos os profissionais reconhecem a importância de proporcionar momentos humanizados e de cuidado aos acompanhantes, especialmente numa data tão significativa como o Natal, tendo em vista o longo tempo de internação dos pacientes da unidade. Por isso, promoveram a 2ª edição do “UCPPed – Coração Natalino” em que foi realizada uma Ceia de Natal e um momento de alegria e descontração.
“Diante de tantos desafios impostos pelo tempo de internação prolongada e as reincidências de internações hospitalares, que gera o afastamento dos acompanhantes dos seus lares, não podendo muitas vezes participar de momentos de convivência com outros familiares e comunidade, entendemos a importância de um momento especial. Por isso, com muito apoio, realizamos essa noite tão especial de Natal”, explicou.
Segundo a psicóloga da UCPPed, Gabriela Mateus, foi um ano muito difícil para as famílias, pois a espera pelo home care foi maior e as internações foram muito prolongadas. Por isso, o evento foi pensado em toda a família, não somente nas mães acompanhantes de seus filhos internados.
“Queríamos um Natal especial e dando abertura para elas trazerem os familiares, os outros filhos, já que elas estavam internadas e não poderiam ter essa comemoração especial que é o Natal. Além de mostrar pra elas, de certa forma, que a vida continua e o Natal é uma data importante, época de renovar a fé a esperança”, afirmou.
A psicóloga explica que a equipe começou a organização desde outubro, onde conseguiram o apoio de colaboração de algumas empresas. O convite foi estendido para alguns pacientes que já receberam alta médica, mas que devido ao tempo de internação prolongado também mereciam o momento especial.
“Foi uma noite bem especial, todas jantaram, conversaram, se distraíram, comemoraram e confraternizaram. Fizemos algumas coisas manualmente, queríamos algo bem especial mesmo. Claro que não vai suprir o Natal em casa, mas pelo menos elas terão essa lembrança boa deste final de ano e estamos torcendo para que todas possam ir embora em breve”, concluiu Gabriela.