Para funcionar de forma plena, um hospital de alta complexidade como o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conta com diversas áreas altamente qualificadas, com profissionais como médicos de diversas especialidades, enfermeiros, técnicos de enfermagem, área administrativa, entre outras.
Mas existe uma área que realiza um trabalho silencioso e que merecem reconhecimento e valorização, pois sem o trabalho deles o Hospital, com certeza, ficaria sem funcionamento. Os profissionais que ajudam no transporte dos pacientes dentro da unidade hospitalar, seja interna ou externamente, são conhecidos como maqueiros e contribuem para o bem-estar dos pacientes.
No Hospital de Base, o Núcleo de Mobilidade (NUMOB) é a área responsável por organizar o fluxo e atender as demandas de transporte dos pacientes. Porém, o trabalho dos maqueiros vai muito além, como conta a chefe do Núcleo, Hermina Rosa. “Nossos colaboradores realizam o transporte e fazem um acolhimento desse paciente, realizando a demanda com agilidade e segurança”.
Ainda de acordo com Hermina, a rápida remoção de pacientes já liberados é essencial para o controle de infecções hospitalares, o que garante um ambiente seguro a todos os usuários do hospital.
Túlio Ramon Ribeiro é maqueiro hospitalar no Hospital de Base desde março deste ano e se orgulha muito do seu trabalho. “O nosso serviço envolve ajudar pessoas, de todos os lados, tanto pacientes quanto membros da equipe médica e enfermaria. O sentimento ao fim do dia, quando eu saio, é o de dever cumprido por estar ajudando as pessoas”, diz Túlio.
Os maqueiros são considerados heróis dos bastidores do HBDF. “Eles realizam um trabalho importantíssimo para o fluxo do hospital”, continua Hermina. Segundo ela, “é necessário sempre valorizar essa função e fornecer ferramentas de gerenciamento adequadas para ajudar e reconhecer esse trabalho árduo, mas também elevar a eficiência operacional, contribuindo para um ambiente hospitalar mais seguro e humanizado”, explica.
Túlio diz que o que mais gosta em seu trabalho é lidar com as pessoas. “Poder auxiliar de alguma forma e ver o bem-estar dessas pessoas é muito gratificante. Sempre tem algum caso que mexe com a gente. Cada dia é uma experiência nova e somos transformados diariamente em pessoas melhores em razão disso”, conclui.