Parlamentares e autoridades de saúde do Distrito Federal parabenizam os mais de 15 mil profissionais da Medicina, que se dedicam a salvar vidas
O Dia do Médico, comemorado no último dia 18, foi lembrado hoje (26) em sessão especial remota realizada pelo Senado Federal. O presidente do Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Paulo Ricardo Silva, ao parabenizar os profissionais, fez questão de destacar o papel dos médicos que estiveram e ainda estão na luta contra a pandemia. “Merecem homenagens todos os dias do ano, pelo zelo, eficiência, dedicação e postura ética”, defendeu o presidente.
Lideradas pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF), as celebrações contaram com a participação de vários senadores, médicos e autoridades das saúde pública. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, classificou de “guerreiros” os profissionais da Medicina, destacando o trabalho que estão realizando durante a pandemia do coronavírus. “A nova gestão da Secretaria de Saúde tem se focado no reconhecimento e na valorização do profissional de Medicina”, afirmou Sanchez.
A senadora Leila do Vôlei (PSB-DF) agradeceu aos cerca de 15,5 mil médicos brasilienses, por ela chamados de “nossos heróis modernos”. Contou que teve Covid-19, com problemas graves no pulmão, mas com a ajuda dos profissionais da Saúde, conseguiu se recuperar. A parlamentar disse que ainda que é obrigação do Senado corrigir a proposta orçamentária de 2021 do Governo Federal, que pretenderia corta R$ 40 bilhões dos recursos destinados ao Ministério da Saúde.
Já o cirurgião Lucas Seixas, superintendente do Hospital de Base, unidade administrada pelo Igesdf, destacou que “a pandemia elucidou, mais claramente, uma população de abnegados, heróis de uma guerra que ainda não acabou”. Afirmou ainda que o trabalho contra o coronavírus “trouxe à tona a necessidade de se investir ainda mais em Saúde pública”, principalmente no Sistema Único de Saúde (SUS), citando o gigantismo de uma unidade hospitalar com 60 anos, mais de 40 mil atendimentos e ao menos 12 mil cirurgias anuais, sob seu gerenciamento.
O cardiologista Osório Rangel, há 44 anos vinculado ao Hospital de Base, reivindicou mais investimentos e valorização da pesquisa. “O exercício da Medicina baseia-se na ciência e na pesquisa, que busca sempre a verdade, e a verdade é condição suprapartidária e laica”, defendeu.
Reportagem: AZELMA RODRIGUES – Ascom/Iges-DF