Ferramenta foi implantada no Hospital de Base, UPAs e será estendida em breve para o Hospital Regional de Santa Maria –
Gerenciar medicamentos e insumos, prontuários, profissionais e permitir calcular os custos com cada paciente estão entre os principais avanços no novo sistema de gestão hospitalar implantado pelo Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do DF (IGESDF). A ferramenta começou a ser utilizada no HospiTtal de Base (HB) e já chegou às seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a inovação deve chegar a partir de maio.
Com a implantação da ferramenta, essas unidades passam a fazer uma administração mais rigorosa e a otimizar a aplicação dos recursos disponíveis, assim como ocorre nos melhores hospitais privados do Brasil. “O IGESDF está migrando de um sistema simples de prontuário eletrônico para um Sistema de Gestão Hospitalar que integra os dados dos prontuários dos pacientes aos controles de estoques (farmácia e almoxarifado), ao financeiro e demais setores, aumentando o controle sobre o atendimento e os gastos”, ressaltou o superintendente de Tecnologia da Informação (TI) do IGESDF, Marcos Flávio de Souza.
Ele detalhou que o sistema gerencia informações estratégicas, administrativas, financeiras, clínicas e assistenciais, proporcionando uma gestão mais eficiente e melhorando o atendimento para os pacientes. A ferramenta também simplifica o armazenamento de dados, facilitando o dia a dia de médicos, equipe de enfermagem e demais profissionais de saúde, além de garantir a segurança do paciente.
“Os relatórios são visualizados em painéis que mostram métricas e indicadores importantes para alcançar objetivos e metas traçadas, facilitando a compreensão das informações geradas, auxiliando a tomada de decisão dos gestores”, explicou o superintendente.
ENTENDA – Denominado Sistema de Gestão Hospitalar os processos são implantados em três etapas. O Hospital de Base já está utilizando os módulos: Controladoria, Suprimentos, Manutenção e Painel de Indicadores com “Go Live”.
Depois de implantada a segunda etapa, o Hospital de Base começou a fazer o uso dos módulos Gestão Estratégica, Prontuário Eletrônico, Anatomia Patológica, Portaria, Classificação de Risco e Laboratório. A terceira e última está em andamento com a implantação do Centro de Material Esterilizável (CME) e gestão de documentos (MVDOCs).
A segunda unidade a receber o sistema de gestão hospitalar foi a UPA de Ceilândia e, posteriormente, foram iniciados os trabalhos de implantação nas UPAs do Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Samambaia, São Sebastião e Recanto das Emas. Os módulos implantados foram Classificação de Risco, Laboratório, Prontuário Eletrônico e Suprimentos.
No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), serão implantados os módulos SOUL MV, Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), Classificação de Risco, Módulo de Gestão de Indicadores e Ocorrências (MVGE).
CAPACITAÇÃO – Para que o sistema fosse implantado, diversos treinamentos, workshops e simulações foram realizados para que os colaboradores aprendessem a operá-lo. Também foram disponibilizados 95 profissionais chamados de “multiplicadores”, que ficam nos setores sanando dúvidas referentes ao uso da nova ferramenta.
Outra ação foi criar a Central de Resolução de Problemas (CRP), que monitora o sistema e age imediatamente quando ocorre alguma falha, o que às vezes ocorre nos momentos de substituições de programas desse tipo.
INVESTIMENTOS – Para a implantação do novo Sistema de Gestão, foram necessários investimentos em cabeamento estruturado de rede, modernos switches, novos computadores para os profissionais de saúde e administrativos, totalizando mais de 21 milhões de reais em recursos do próprio orçamento do Instituto.
CONFIRA A LISTA COM OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS:
– Integração com processos de diversas áreas
– Ferramentas que dão suporte a decisões clínicas baseadas em evidências, conhecimento farmacêutico e equipamentos de monitorização do paciente.
– Garante a legibilidade absoluta das informações do prontuário.
– Otimiza a comunicação entre profissionais de saúde no atendimento ao paciente.
– Assegura a padronização e a eficiência dos processos clínico-assistenciais.
-Facilita a análise estatística das informações clínicas e a utilização de protocolos clínicos.
– Colabora com a satisfação dos pacientes por meio da agilidade proporcionada durante o atendimento.
– Contribui com a humanização do atendimento.
– Assegura as atividades realizadas pelos profissionais de saúde e garante a qualidade na assistência ao paciente
– Proporciona maior controle dos riscos e eventos adversos, aumentando a segurança do paciente.
– Contribui para a redução de custos com desperdícios de materiais e medicamentos.
– Viabiliza a substituição do SAME por um processo 100% digital, maximizando a segurança das informações.
– Atendimento mais rápido, ágil e dinâmico, além de uma abordagem mais humanizada.
– Identificação natural dos casos mais graves, garantindo a priorização à vida.
– Maior qualificação no serviço prestado aos pacientes.
– Organização do fluxo de pessoas nas urgências e emergências.
Texto: Ailane Silva/IGESDF
Fotos: Davidyson Damasceno/IGESDF