Consultas humanizadas e ambiente mais tranquilo e limpo. Essas são algumas qualidades apontadas nas oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) por quem, nos dois últimos anos, passou pela experiência de ser atendido na rede médico-hospitalar da instituição: os pacientes. Desde que o Iges-DF foi criado, em 19 de fevereiro de 2019, mais de 11 milhões de procedimentos foram realizados em suas unidades.
Um dos pacientes beneficiados é o aposentado Raimundo Aragão, 78 anos. Em 2019, logo após o instituto assumir o comando do (HB), o morador de Taguatinga procurou a unidade para fazer uma cirurgia de desentupimento das artérias.
Aragão, que antes já havia sido atendido no HB, logo notou as diferenças. “Percebi que houve uma melhora na infraestrutura, principalmente relacionada à higienização”, observou, ressaltando que saiu satisfeito com a qualidade do serviço do hospital. “Todos me atenderam bem e com bastante atenção.”
A humanização foi a característica mais percebida pelo paciente Beneilton Souza, 47 anos. Em abril de 2019, ele passou por uma cirurgia no Hospital de Base para retirar um tumor no sistema urinário. “Fui muito bem atendido por toda a equipe desde quando fui internado. Fiquei 11 dias em coma. Ao acordar, vi os profissionais empenhados para que eu pudesse ter minha vida outra vez”, relembrou. “Estou vivo graças às enfermeiras, aos técnicos de enfermagem e aos médicos que Deus usou como instrumento para que eu estivesse vivo hoje.”
Aurisgêne Alcântara, 41 anos, também percebeu as mudanças. Há mais de uma década, ele utiliza os serviços da UPA de Samambaia e viu que o atendimento melhorou depois que o instituto passou a administrar a unidade. “Eu acompanho o trabalho na UPA desde a inauguração dela”, relatou. “Depois que a gestão mudou, ficou mil vezes melhor, com profissionais humanizados e de qualidade.”
Outro aspecto observado pelo paciente são as melhorias nas estruturas internas e externas da UPA. “As reformas favoreceram ainda mais a qualidade do serviço”, pontuou Alcântara.
No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Karla Rhaphaela Costa, 20 anos, elogiou a atenção que recebeu da equipe da Unidade de Cuidados Intermediários (Ucin) para ter sua bebê e se recuperar do parto. “Isso foi muito importante para que eu e minha bebê pudéssemos receber alta o mais rápido possível e com serenidade”, afirmou.
Trabalhadora autônoma e mãe de primeira viagem, Karla esperou mais de um mês até que a pequena Elisa, prematura, pudesse ir para casa, o que finalmente aconteceu nessa quinta-feira (18). “Foi a primeira vez que fui atendida no Hospital de Santa Maria e saí muito contente com o resultado”, disse. “A unidade é muito limpa, tem uma ótima infraestrutura e uma equipe incrível.”
As melhorias nas unidades do Iges-DF também são apontadas por quem acompanha, conhece e fiscaliza o trabalho da instituição. É o caso do deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos), vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). “Sempre defendi e continuo defendendo o modelo de gestão do Iges”, afirma. “É uma referência na capital e deveria ser expandido para outras unidades de saúde.”
As mudanças positivas, na visão de Delmasso, foram visíveis desde a implementação do Iges. “Tanto no quesito da infraestrutura e aquisição de equipamentos quanto no de contratações de pessoas. É um modelo que garante mais capacidade de atendimento”, opina o parlamentar.
Aprovação nas redes sociais
Nas redes sociais do Iges-DF, também é possível encontrar diversos elogios ao serviço prestado. A seguidora Lucinéia fez questão de agradecer à equipe da unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal do Hospital de Santa Maria: “Por todo cuidado e carinho com o meu pequeno guerreiro, o Luiz Felipe. Serei grata eternamente por tudo. Que Deus abençoe cada um de vocês”.
Também em Santa Maria, o serviço odontológico especializado para pessoas com deficiência foi evidenciado pelo internauta Adson Silva. “Parabéns a todos da equipe por prestarem esse incrível atendimento.”
Iranilda Araújo aprovou o trabalho da equipe de traumatologia do Hospital de Base: “Gente de coragem, é sangue nos olhos, é fogo, é sopro de vida! Gente que Deus capacitou e que Deus abençoe a cada segundo!”
A Oncologia foi outro setor do HB que mereceu destaque em posts na internet. “Sou grata a Deus, acima de tudo, e aos profissionais de saúde do Hospital de Base, que são excelentes”, escreveu Sueli de Assis Santos, irmã de Eloilde de Assis, que faz tratamento de câncer na unidade de saúde.
História do Iges-DF
O Iges-DF é um serviço social autônomo, resultado da ampliação e do aprimoramento do modelo do antigo Instituto Hospital de Base (IHB).
O IHB foi criado pela Lei nº 5.899, de 3 de julho de 2017, e iniciou as atividades em 12 de janeiro de 2018. O objetivo era melhorar o atendimento no Hospital de Base por meio de uma gestão moderna, baseada em resultados, com metas e indicadores de qualidade que permitiriam manter o abastecimento de insumos e a manutenção de equipamentos, além da reposição rápida da força de trabalho necessária ao funcionamento do maior hospital do DF.
Em razão dos resultados positivos, um ano depois o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, enviou à Câmara Legislativa o Projeto de Lei (PL) nº 1/2019, para que o instituto administrasse mais unidades.
O PL, aprovado em 24 de janeiro de 2019 e sancionado pela Lei nº 6.270, de 30 de janeiro do mesmo ano, ampliou o modelo para o Hospital Regional de Santa Maria e para as seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF. Com isso, o modelo passou a se chamar Iges-DF.
Em 19 de fevereiro de 2019, o Decreto nº 39.674 regulamentou a mudança. As estruturas administradas pelo Iges-DF continuam 100% públicas e fazem parte da rede da Secretaria de Saúde do DF.
Veja o depoimento do paciente Beneilton Souza, atendido no Hospital de Base: