Um estudo desenvolvido por profissionais da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) investiga se o uso de um robô que possui inteligência artificial poderá diagnosticar precocemente a presença de alterações neuromusculares em pacientes vítimas de traumas cranioencefálicos severos. O objetivo é oferecer um tratamento precoce para reduzir o aparecimento de sequelas e, ainda, diminuir o tempo de internação.
“Por meio de estímulos elétricos liberados pelo dispositivo através da pele, é possível detectar padrões de anormalidade na condução dos estímulos nos nervos. Quando estas alterações são detectadas na fase inicial, é possível tratá-las com mais facilidade”, explica o coordenador do estudo, o pesquisador do IGESDF e fisioterapeuta Paulo Eugênio Silva.
Além do Paulo Eugênio Silva, entre os pesquisadores estão o gerente médico das UTIs do HBDF, José Roberto de Deus Macedo, bem como o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Henrique Resende.
O estudo intitulado “Avaliação da reprodutibilidade de um sistema automatizado para análise eletrofisiológica neuromuscular” hoje é financiado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) por meio de edital de fomento interno lançado em 2019 pela Gerência de Pesquisa da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP).
O Núcleo de Apoio ao Pesquisador tem auxiliado estes pesquisadores por entender que o fomento à pesquisa traz como retorno vários aspectos, como melhoria no atendimento aos pacientes, desenvolvimento e implementação de novas tecnologias, otimização dos serviços prestados à população, melhora nos meios de diagnósticos, desenvolvimento de novos medicamentos, entre outros. A DIEP entende que dessa forma o IGESDF ganha visibilidade no cenário de pesquisa mundial e trás retorno dos seus resultados para a assistência e Sistema Único de Saúde (SUS).
Equipamento neurotransmissor
Esta aplicação diagnóstica automática é parte de uma das funcionalidades de um sistema chamado de Recare. Este sistema vem sendo utilizado em diversos hospitais do Brasil para reabilitar pacientes com covid-19, por meio da estimulação elétrica neuromuscular, auxiliando médicos e fisioterapeutas na aplicação da reabilitação precoce.
O sistema de suporte neuromuscular avançado Recare aplica correntes com intensidades que permitem a máxima qualidade de contração dos músculos o que produz mais eficácia do tratamento. Com o uso do Recare é possível reduzir a perda de força e massa muscular, e consequentemente o tempo de internação.
“Por meio de estímulos elétricos liberados pelo dispositivo através da pele, é possível detectar padrões de anormalidade na condução dos estímulos nos nervos. Quando estas alterações são detectadas na fase inicial, é possível tratá-las com mais facilidade”, explica o coordenador do estudo, o pesquisador do IGESDF e fisioterapeuta Paulo Eugênio Silva.
Parcialmente financiado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), o estudo é intitulado de “Avaliação da reprodutibilidade de um sistema automatizado para análise eletrofisiológica neuromuscular”. Além de Paulo Eugênio Silva, entre os pesquisadores estão o gerente médico das UTIs do HBDF, José Roberto de Deus Macedo, bem como o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Henrique Resende.