Sazonalidade das doenças respiratórias alerta para a necessidade de redobrar os cuidados com as crianças

Sazonalidade das doenças respiratórias alerta para a necessidade de redobrar os cuidados com as crianças

Bronquiolite viral aguda é uma das principais enfermidades e acomete, principalmente, menores de 2 anos

Jurana Lopes

A sazonalidade dos vírus respiratórios normalmente acontece no Brasil entre os meses de janeiro a junho e acomete, principalmente, crianças, idosos e pessoas com a imunidade mais baixa. A bronquiolite viral aguda (BVA) é a principal preocupação da área pediátrica, pois atinge crianças de até dois anos e é responsável pela maioria das internações deste período.

Sazonalidade das doenças respiratórias é o período de maior busca por atendimento pediátrico nas unidades de saúde; crianças são as que mais sofrem com vírus respiratórios. Foto: Alberto Ruy/IgesDF

O pico da sazonalidade das doenças respiratórias em 2024 ocorreu no Distrito Federal em março e abril, diferente de 2023, em que o pico foi em fevereiro e março. No ano passado, no pronto-socorro infantil do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), foram registrados 4.041 atendimentos em março, 3.487 atendimentos em abril e 3.909 em maio, com alta demanda também em junho, com 3.783 atendimentos. O número de atendimentos aumentou em aproximadamente 12,97% em 2024 em relação ao mesmo período de 2023.

A bronquiolite viral aguda trata-se de uma infecção viral, que acomete a parte mais delicada do pulmão dos bebês (os bronquíolos). Essas estruturas do organismo são a continuidade dos brônquios, que distribuem o ar para dentro dos pulmões. A BVA é, na maior parte das vezes, causada pelos vírus respiratórios.

Bronquiolite viral aguda (BVA) atinge parte dos pulmões e sintomais iniciais são semelhantes a um resfriado, porém, com agravamento dos sintomas. Foto: Alberto Ruy/IgesDF

Conforme o infectologista pediátrico do HRSM, Pedro Ribeiro Bianchini, é possível ter uma variação nos vírus circulantes, mas, sem dúvida, os principais são o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o coronavírus SARS-CoV-2, Rinovírus e Metapneumovírus, além do vírus Influenza, entre outros. “Esses vírus têm a distinção clínica muito difícil, pois apresentam sintomas semelhantes e só é possível identificá-los com a realização de exames específicos. Mas a condução clínica é semelhante, e em sua maioria sintomática, como medicação para febre e limpeza nasal. A necessidade de outras medicações e até de internação e outros procedimentos, eventualmente necessários, é feita apenas pelo pediatra durante a avaliação clínica”, explica.

Como é uma doença causada por vírus respiratórios, o quadro se inicia como um resfriado, com obstrução nasal, coriza clara, tosse, febre, recusa das mamadas e irritabilidade de intensidade variável.  Em um ou dois dias o quadro evolui para tosse mais intensa, dificuldade para respirar, respiração rápida e sibilância (chiado/chio de peito). Por vezes, pode haver sinais e sintomas mais graves, como sonolência, gemência, cianose (arroxeamento dos lábios e extremidades) e pausas respiratórias.

Crianças menores de 2 anos são os principais acometidos pela bronquiolite e os pais devem ficar atentos com quaisquer sintomas de resfriado. Foto: Alberto Ruy/IgesDF

A orientação é que a família fique atenta aos sinais, principalmente nos bebês, em caso de evolução dos sintomas, buscar imediatamente atendimento médico. “A criança pequena tem o seu sistema imunológico ainda em processo de amadurecimento, o que torna essa faixa etária, principalmente as crianças abaixo de 6 anos, mais predispostas ao adoecimento”, lembra o infectologista pediátrico.

Volta às aulas

O fato da transmissão dos vírus respiratórios ser facilitada pela aglomeração de pessoas faz com que o retorno às aulas seja um momento de maior proliferação de doenças respiratórias, pois as crianças se juntam num mesmo ambiente.

Pedro Bianchini é infectologista pediátrico e orienta que as famílias fiquem atentas aos cuidados higiênicos das crianças, caderneta de vacinação em dia, principalmente na volta às aulas. Foto: Alberto Ruy/IgesDF

Bianchinni destaca que apenas uma criança doente, por mais leves que sejam os sintomas, consegue transmitir o vírus para as demais. “A volta às aulas é o período em que percebemos um aumento visível no caso das viroses respiratórias. As principais medidas para diminuir a chance de adoecimento incluem a atualização do cartão vacinal, ressalto também a importância das vacinas contra Covid-19 e coqueluche”, afirma.

Além disso, o infectologista pediátrico ressalta que manter o hábito de fazer a higienização nasal diária e incentivar a criança a higienizar as mãos com frequência é muito importante, além de proporcionar uma alimentação equilibrada, sono saudável e fazer um acompanhamento regular da criança com o pediatra.

Vacina na rede privada

Crianças e idosos são os que mais sofrem com as doenças respiratórias durante a sazonalidade, entre janeiro e junho. Foto: Alberto Ruy/IgesDF

Pedro Bianchini reforça a necessidade de se intensificar as medidas de prevenção e etiqueta respiratória neste período do ano. Ele chama a atenção para dois imunizantes contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) já disponível em laboratórios privados. Trata-se da vacina Arexvy®, indicada para idosos e a vacina Abrysvo®, indicada para idosos e gestantes.

“Os idosos também são uma população vulnerável e a vacinação da gestante visa a produção de anticorpos maternos para serem transmitidos ao bebê, principalmente no primeiro ano de vida. Quem tiver condição financeira, é sempre recomendável essa vacinação. Acredito que se essas vacinas forem incorporadas ao SUS, fará uma imensa diferença, pois é uma medida que trará uma revolução, sem a menor dúvida”, conclui.

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