Nesta segunda-feira (4), a superintendente do Hospital Regional de Santa Maria, Eliane Abreu, foi a convidada da Secretaria de Economia para um bate-papo no programa Qualidade de Vida no Trabalho do Governo do Distrito Federal. O tema abordado foi sobre “Empoderamento feminino e sua relação com a saúde psicoemocional”, transmitido pelo canal da Pasta no Youtube.
Ao ser questionada sobre a diferença nas gestões lideradas por homens ou mulheres, a superintendente destacou que existem algumas diferenças, como a mulher ser mais meticulosa e organizada, principalmente na gestão de processos. “O homem é mais prático, enquanto a mulher é mais detalhista”, avalia a gestora.
Eliane elogiou o trabalho da atual secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, dizendo que “Ela desenvolve um papel notório e com maestria numa pasta de governo tão complexa”.
Sobre sua trajetória, a gestora informou que iniciou no mercado de trabalho já depois de casada e mãe de dois filhos, começou no setor privado e sempre almejou chegar na área de gestão. Além disso, entendeu desde a faculdade que precisa fazer a diferença por onde passar e tenta isso todos os dias.
“Nos momentos de fragilidade, se formos transparentes, conseguimos vencer qualquer desafio. Existe a questão da sensibilidade atrelada à fragilidade da mulher. O autoconhecimento é uma das ferramentas para usar diariamente diante das situações, sem nos colocar em certos papéis de vitimismo”, avaliou.
Segundo ela, a mulher deve estar e pode estar onde ela quiser, seja em casa, numa função de liderança ou não. Hoje, 70% do quadro de pessoal do Hospital Regional de Santa Maria é composto por mulheres. Ela destaca a necessidade de compreender o papel de cada mulher dentro de seu ambiente de trabalho com medidas que muitas vezes são simples, como a Sala de Amamentação, onde as colaboradoras conseguem dedicar um tempo para retirar leite para o filho, além de um ambiente menos hostil para elas.
A gestora também tratou sobre as questões que muitas vezes as mulheres têm medo de assumir cargos de liderança por conta do medo de não dar conta e de assumir ainda mais responsabilidades com receio de não dar a atenção necessária para a família.
Ela também tratou de temas como desafios enfrentados durante a pandemia, na gestão da saúde, nos processos logísticos e deixou como mensagem que todas as mulheres sejam resilientes porque as mulheres são capazes sim de chegar onde quiserem, sem desistir e ressignificando as situações.