Tratamento de fonoaudiologia no HSol ajuda na recuperação de pacientes graves

Tratamento de fonoaudiologia no HSol ajuda na recuperação de pacientes graves

Equipe multidisciplinar desempenha papel fundamental com atendimento humanizado

por Bruno Laganá

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) assumiu temporariamente a gestão do Hospital Cidade do Sol (HSol) no mês de fevereiro, durante a epidemia de dengue. Inicialmente recebendo exclusivamente pacientes que precisavam de internação por conta da doença, com o fim da alta demanda o perfil mudou e os atendimentos passaram a abranger outros problemas de saúde.

A chefe de núcleo de assistência multiprofissional do HSol, Camila Frois, avalia que a partir dessa mudança, foi observado o aumento expressivo do número de pacientes com risco de broncoaspiração. “São em sua maioria idosos, alguns com alterações neurológicas, portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) descompensada ou com a presença de dispositivos como sondas de alimentação e traqueostomias. Alguns apresentam quadros de desnutrição e desidratação”, explica.

A fonoaudióloga do Hospital Cidade do Sol (HSol), Kayce Tuanne, realiza exercícios de reabilitação com os pacientes mais graves. Créditos: Davidyson Damasceno

Com o objetivo de garantir a segurança dos pacientes que apresentassem essas condições foi iniciado o atendimento fonoaudiológico. “Também realizamos treinamentos com a equipe a fim de minimizar os riscos”, lembra Camila. Hoje o HSol conta com uma profissional da área cedida pelo Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ela realiza um trabalho diário de atendimento aos pacientes do grupo de risco.

“A atuação do fonoaudiólogo possibilita uma avaliação precoce e um diagnóstico diferencial nos casos de disfagia, que nada mais é do que a dificuldade de levar o alimento da boca até o estômago, o que causa tosse, engasgos e a sensação de que algo está preso na garganta. O objetivo é a prevenção de problemas respiratórios e evitar ou minimizar complicações clínicas ao paciente”, lembra Camila.

Ainda de acordo com ela, após a realização de uma avaliação fonoaudiológica minuciosa, as intervenções e condutas são discutidas com os outros profissionais envolvidos na equipe multiprofissional como médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas. Todos seguem na busca da reabilitação do usuário, com vistas a reduzir o tempo de internação, os custos hospitalares e em busca de garantir uma alta segura.

Tratamento humanizado e multiprofissional

Aos 67 anos, J. B. sofreu o terceiro Acidente Vascular Cerebral em menos de um ano e meio. Seu filho, Carlos, levou o pai até a UPA de Riacho Fundo II em busca de atendimento. Após passar alguns dias recebendo cuidados naquela Unidade, ele foi transferido para um leito no HSol, em Ceilândia.

“O problema dessa vez foi mais severo”, lamenta o filho. Categorizado como um AVC isquêmico central, a condição deixou o paciente com o lado esquerdo do corpo mais debilitado. “Outra consequência foi a dificuldade na fala e na deglutição. Ele passou a se alimentar via sonda nasoenteral”, relata Carlos. A sonda é passada na narina até o intestino e tem como função a alimentação do paciente.

É realizada uma avaliação fonoaudiológica minuciosa, e as condutas são discutidas com a equipe multiprofissional. Crédito: Davidyson Damasceno.

Essa sonda permanece no paciente pelo período necessário para que seja possível reabilitá-lo. Nesse tempo o corpo clínico irá avaliar e decidir se ele é capaz de voltar a se alimentar via oral ou não.

“Ele é um paciente que está em um estágio mais crítico da disfagia, que tem um risco maior de broncoaspirar, então é um paciente que vai precisar de uma via alternativa de longo prazo. Meu treinamento com a família vai ser no intuito de manter uma via oral de prazer, pois não é um paciente que vai nutrir pela boca, já que deve ser submetido a uma gastrostomia”, explica a fonoaudióloga do HSol, Kayce Tuanne.

O paciente precisa recuperar minimamente os movimentos de deglutição para que não venha a se engasgar com saliva. “O corpo humano produz em média uns dois litros de saliva por dia, então se ele não tiver uma deglutição efetiva ou se essa língua estiver suja, perde a sensibilidade e acaba não protegendo a via aérea superior que também precisamos manter funcionando bem”, lembra a fonoaudióloga.

Carlos presta atenção às orientações da equipe médica. “Estou aprendendo muito com o trabalho realizado pela fonoaudióloga”, disse, animado. Quando o seu pai estiver perto de receber alta, ele receberá um treinamento sobre os procedimentos necessários para o atendimento ao paciente no dia-a-dia.

“Esse treinamento eu faço para que a família seja capaz de reconhecer o estado de alerta do paciente, se está seguro ou não ofertar a dieta para ele naquele momento, e também sobre a consistência correta e segura”, lembra Kayce. A fonoaudióloga orienta a família também quanto ao posicionamento do paciente, qual o utensílio correto para se dar a comida, além de formas sobre como manter a higiene oral.

A chefe do Núcleo de assistência multiprofissional do HSol, Camila Frois, lembra de um caso recente de paciente com desfecho clínico positivo e alta hospitalar com dieta exclusiva e segura por via oral.  “O senhor L. F. foi internado com diagnóstico de neurosífilis, pneumonia e broncoaspiração. Ele chegou na unidade em uso de sonda de alimentação, foi avaliado e liberada dieta por via oral, sendo acompanhado até o dia de sua alta”, celebra.

*Os nomes foram abreviados para garantir a privacidade dos pacientes.

Atendimento à imprensa
Ascom/IGESDF
(61) 3550-9281
imprensa@igesdf.org.br

Leia Também:

Compartilhe esta notícia pelo:

Jucier Hair Designer

Com mais de história 36 anos de história localizado no edifício Radio Center, o salão de beleza Jucier Hair Designer preza pelo melhor atendimento aos seus clientes, realizando serviços como :

  • Cabelo : corte, escova, progressiva, tintura e mechas;
  • Unha : pé e mão ( em conjunto);
  • Depilação : axilas, contorno cirúrgico, meia perna e perna completa;
  • Sobrancelha : design simples.‌‌


Benefício
: 20% de desconto aos colaboradores do IgesDF

Corte:
Masculino: De R$ 45,00 por R$ 36,00
Feminino: De R$ 75,00 por R$ 60,00

Escova:
Curta: De R$40,00 por R$32,00
Média: De R$ 45,00 por R$36,00
Longa: De R$55,00 por R$44,00

Químicas:
Progressiva: De R$250,00 por R$200,00
Tintura: De R$ 180,00 por R$ 144,00
Mechas: De R$ 280,00 por 224,00

Unha:
Pé e mão – De R$45,00 por R$ 40,00

Depilação :
Axilas: De R$30,00 por R$ 24,00
Contorno cirúrgico: De R$ 60,00 por R$ 48,00
Meia perna: De R$ 40,00 por R$ 32,00
Perna completa: R$50,00 por R$ 40,00

Sobrancelha :
 Design simples – De R$ 45,00 por R$36,00

Telefone: Clique aqui
Endereço: Srtvn 702 bloco p loja 109 – Asa Norte – Ed Brasilia Radio Center.