As seis unidades de pronto atendimento (UPAs) administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) atenderam 68.498 pacientes com covid-19 em um ano de pandemia do coronavírus no Brasil. Entre março e dezembro de 2020, foram atendidos 59.506 pacientes, enquanto que de janeiro a 14 de março deste ano, foram registrados 8.992 atendimentos a vítimas do coronavírus.
O número de testes RT-PCR para diagnosticar pacientes com covid-19 também foi expressivo. De março de 2020 até a última terça-feira (16), foram realizados 31.745 testes, dos quais 10.261 resultaram positivos para a doença. Apenas neste ano, foram 6.157 testes, dos quais 2.416 deram positivos.
Os dados foram divulgados nesta quarta (17) pela superintendente das UPAs do Iges, Nadja Vieira, e referem-se ao atendimento nas unidades de Ceilândia, do Núcleo Bandeirante, do Recanto das Emas, de Samambaia, de São Sebastião e de Sobradinho.
Nadja ressaltou que, apesar do grande número de enfermos, nenhum paciente deixou de ser assistido. “Tivemos muitos atendimentos durante esses dias, mas os profissionais das UPAs têm feito todo o esforço necessário para atender os pacientes.”
“Todos que chegam à UPA passam pela triagem médica e lá, quando o médico identifica sintomas de covid-19, ele já solicita o teste”, explica Irene Lima, chefe de Vigilância Epidemiológica da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar.
Atendimentos e testes
Em todas as unidades, o trabalho é intenso. A procura é grande tanto para atendimento médico quanto para testes de covid-19.
Confira o desempenho das UPAs nesse um ano de pandemia. A UPA do Núcleo Bandeirante lidera em atendimento, enquanto a de Samambaia realizou mais testes.
UPA | ATENDIMENTO | TESTES |
Núcleo Bandeirante | 16.784 | 3.247 |
Samambaia | 14.309 | 9.966 |
Ceilândia | 13.499 | 5.958 |
Sobradinho | 11.651 | 3.467 |
São Sebastião | 6.965 | 4.967 |
Recanto das Emas | 5.290 | 4.140 |
TOTAL | 68.498 | 31.745 |
Apelo à população
Com a segunda onda do coronavírus, o atendimento nas UPAs aumentou consideravelmente, obrigando os profissionais a se desdobrarem para socorrer todos os pacientes. “A situação é crítica”, adverte Nadja Vieira. “Estamos fazendo o que é humanamente possível para atender o máximo de pessoas.”
A representante ressalta que as pessoas precisam seguir as recomendações e adotar medidas de prevenção para conter a propagação generalizada da covid-19. E repetiu o conselho que se tornou um mantra: “Lave as mãos com água e sabão ou higienize com álcool em gel, use a máscara e mantenha o distanciamento social”.