Altas taxas de atendimento têm sido observadas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) devido ao expressivo aumento de casos de Dengue. Recentemente, os dados revelam um acréscimo superior a 30,96% nos atendimentos em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 13.984 atendimentos de 01/01 a 05/01 deste ano.
A situação é agravada pela ocupação de algumas UPAs, atingindo mais de 400% de sua capacidade, evidenciando a pressão gerada pela crescente demanda. Esse aumento reflete a significativa escalada de casos de Dengue.
Especialistas em saúde ressaltam a necessidade de ações coordenadas no combate à Dengue e no gerenciamento das demandas crescentes nas UPAs. O clínico Gabriel Mesquita destaca a urgência de medidas preventivas e de controle, enfatizando a importância de a população saber quando e qual unidade procurar.
Mesquita, ressalta que o aumento na procura por atendimento nas UPAs reflete não apenas a gravidade da dengue, mas também a necessidade de conscientização e aprimoramento nas estratégias de prevenção. “A principal precaução contra a dengue é o combate ao vetor, o mosquito. Importante ficar atento aos sinais e sintomas e procurar uma Unidade de Saúde”, explica.
É crucial compreender a divisão e foco de cada serviço para evitar filas e superlotação. As UPAs são destinadas a situações mais urgentes e complexas, enquanto as Unidades Básicas de Saúde (UBS) são voltadas para sintomas menos graves, contribuindo para a organização eficiente do sistema de saúde.