A Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está participando do projeto Saúde em Nossas Mãos. O projeto é executado de forma conjunta e colaborativa entre os hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma aliança entre seis hospitais de referência no Brasil e o Ministério da Saúde. Hoje, a iniciativa reúne: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hcor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Nesta quarta-feira (4), ocorreu a apresentação do projeto para os gestores e a primeira visita técnica de monitoramento na UTI adulto do HRSM.
“São seis hospitais de excelência que apoiam os hospitais do SUS na implementação de prevenção de infecção relacionada à saúde. Então, o Hcor é uma delas e é o hospital que está apoiando o Hospital Regional Santa Maria. Estamos atuando há sete anos com o Saúde em Nossas Mãos, estamos no terceiro triênio, tanto que para esse triênio nós temos algumas ampliações que seria pronto-socorro, centro cirúrgico e a segurança do colaborador, sendo o diferencial para esse último triênio 2024-2026”, explica a especialista em projetos do Hcor, Luisa Murakami.
Segundo ela, na UTI do HRSM, o Saúde em Nossas Mãos já iniciou e está na fase de capacitação dos profissionais e a primeira coleta de indicadores ocorreu no dia 1º de dezembro e nesta quarta-feira ocorreu a primeira visita técnica de monitoramento dos membros do Hcor, hospital que será responsável por compartilhar e trocar experiências relacionadas à execução das boas práticas assistenciais, e por aprimorar a equipe na metodologia. Esse suporte contínuo às equipes ocorrerá por meio das sessões de aprendizagem e pelas visitas técnicas, ambas presenciais e virtuais.
A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, destaca o quanto é importante ter a UTI adulto inserida no projeto Saúde em Nossas Mãos. “Projetos desse tipo, sobretudo aqui em Santa Maria, são de grande valia porque a gente vive a cada dia essa condição da melhoria contínua. Então, trabalhar de forma mais objetiva dentro desse projeto, as melhorias, as oportunidades que a gente tem de melhorar os nossos processos assistenciais, com foco no melhor desfecho para o paciente e entrega de valor, a gente acolhe o projeto e entende a importância dele. Infecção relacionada à assistência à saúde é um evento prevenível. Então, o que a gente precisa fazer é vocacionar as equipes da UTI para que a gente consiga atingir esse objetivo”, destaca.
A UTI adulto que será piloto com o projeto será a UTI 3 do HRSM, onde haverá uma equipe nuclear com cada representante da equipe multidisciplinar de cada área, onde serão avaliados os processos e fluxos de trabalho, tudo em parceria com a equipe assistencial, pois tudo será definido com a equipe da ponta, da assistência.
A gerente de Enfermagem do HRSM, Jussara Bolandim, destaca que o projeto é de suma importância para a UTI do HRSM, pois todos estão em busca de melhorias assistenciais, principalmente no sentido em que haja a possibilidade de reduzir o número de infecções relacionadas às assistências. “Além de trocar ideias com hospitais que já trabalham com essa prática há muitos anos e, através disso, a gente tirar novas ideias, compartilhar boas práticas de atendimento com o objetivo único de melhorar cada vez mais nossa assistência e entregar para o nosso paciente a melhor assistência possível, longe de infecções, longe de qualquer tipo de evento que esse tipo de situação venha causar a ele”, conclui.