Com agilidade na produção e no transporte de quimioterápicos para os pacientes, a Central de Manipulação de Quimioterápicos do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) completa dois anos de funcionamento nesta quarta-feira, 10.

Ao longo de quase dois anos, entre maio de 2021 e março de 2023, a central realizou 56.715 manipulações de quimioterápicos e atendeu 17.735 pacientes. Em 2022, a média mensal foi de 2.563 medicamentos manipulados e 764 pacientes atendidos.

Atualmente, a equipe da central do HBDF é composta por sete farmacêuticas e seis técnicos em farmácia que trabalham em conjunto na preparação segura de quimioterápicos aos pacientes. As farmacêuticas são responsáveis por preparar os medicamentos, pela verificação da dose que o paciente receberá, pela análise da compatibilidade de diluentes para os medicamentos e pela análise da prescrição médica, na qual também é verificado o protocolo de segurança do paciente.

Já os técnicos de farmácia, em conjunto com as farmacêuticas, auxiliam na preparação dos medicamentos. “Eles acompanham todo o processo da manipulação e após manipulado também verificam se não possui alguma partícula não miscível na bolsa preparada, ambos os profissionais são barreira de segurança um do outro”, explicou a farmacêutica do HBDF, Juliana Ribeiro.

A central funciona diariamente, das 7h às 19h e o setor que mais demanda quimioterápicos é o ambulatório de Oncologia. “80% de nossa produção é para o ambulatório de Oncologia do HBDF”, disse Ribeiro. Seguido pelo ambulatório de Hematologia, pela internação de Oncologia e pela internação de Hematologia. Além das especialidades de Infectologia e Reumatologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).

Davidyson Damasceno/IgesDF

Para a chefe do Núcleo de Insumos Farmacêuticos do HBDF, Sâmara Monteiro, é uma alegria fazer parte da história da central de manipulação. “Eu acompanhei desde o início, quando ainda era um projeto. Todos trabalham com muito cuidado para realizar um serviço de excelência e isso impacta na segurança do paciente”, se orgulha Monteiro. “Nós sabemos que temos capacidade de ampliar o serviço também”, complementou.

A enfermeira do setor da Oncologia Clínica do HBDF, Joice Marques, vê a central como estrutura de grande importância para o andamento do serviço. “É de grande valia para os pacientes e dá mais agilidade ao atendimento”, disse.

Já o chefe substituto do serviço de Hematologia do HBDF, Alexandre Caio, destaca a segurança no transporte e processo de prescrição. “Se houver qualquer necessidade de ajuste ou modificação, a central está muito perto da gente e com essa parceria a gente evita falhas no processo de prescrição para os pacientes”, destacou.

Estrutura moderna e facilitadora para o deslocamento da manipulação foram os principais pontos destacados pelo médico oncologista do HBDF, Tiago Pádua dos Santos. “Quando veio essa nova central de manipulação, a gente percebeu que além de ser uma das mais modernas que conheço, temos vários farmacêuticos capacitados para prestar um serviço de qualidade”, ressaltou. “E não tem problema de deslocamento porque está praticamente do nosso lado para preparar a medicação e pronta para ser aplicada”, finalizou.

Para o chefe do serviço de Oncologia do HBDF, Daniel Girard, a inauguração e a modernização do espaço é de grande valia para os colaboradores. “Conseguimos atender os pacientes de forma segura, ágil e com qualidade”, completou.

Davidyson Damasceno/IgesDF

Confira o vídeo: